billshcot
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Violência entre namorados sobe 42,7%
A GNR registou no ano passado 227 crimes de violência entre namorados, mais 42,7 por cento face a 2011, disse esta quinta-feira à agência Lusa o chefe da divisão de análise e investigação criminal da Guarda Nacional Republicana.
"São situações que configuram violência no namoro", uma vez que este tipo de violência "não constitui um crime tipificado no Código penal", disse o tenente-coronel Silva Nascimento, que falava à Lusa a propósito do Dia Europeu da Vítima de Crime, que se assinala na sexta-feira.
O responsável explicou que cada situação tem de ser analisada em concreto: "Sob a capa da violência no namoro podem estar outras tipificações, como ofensa à integridade física, difamação, injúrias, maus-tratos e violência doméstica".
Disse ainda que estas situações de vitimização não dizem respeito apenas a adolescentes. "A maior parte dos crimes que registámos, sobretudo em 2012", é de jovens até aos 25 anos.
Sobre o registo de mais 97 crimes face a 2011, o tenente-coronel Silva Nascimento disse que "há duas leituras distintas, mas que são complementares e podem explicar a disparidade de dados".
"Não tem propriamente a ver com o aumento da violência", mas com o facto de a GNR ter começado a fazer "uma triagem mais cuidada" deste tipo de crimes desde 2011.
Por outro lado, explicou, "existe uma maior sensibilização e conhecimento da opinião pública [sobre este tipo de violência], o que leva as pessoas a denunciar mais estas situações".
Para Silva Nascimento, a violência no namoro tem de ser enquadrada no fenómeno da violência em geral, na medida em que "os comportamentos e os padrões de agressão podem começar logo a nível do namoro e acabam por se perpetuar na relação ou noutras relações que o agressor mantenha".
cm
A GNR registou no ano passado 227 crimes de violência entre namorados, mais 42,7 por cento face a 2011, disse esta quinta-feira à agência Lusa o chefe da divisão de análise e investigação criminal da Guarda Nacional Republicana.
"São situações que configuram violência no namoro", uma vez que este tipo de violência "não constitui um crime tipificado no Código penal", disse o tenente-coronel Silva Nascimento, que falava à Lusa a propósito do Dia Europeu da Vítima de Crime, que se assinala na sexta-feira.
O responsável explicou que cada situação tem de ser analisada em concreto: "Sob a capa da violência no namoro podem estar outras tipificações, como ofensa à integridade física, difamação, injúrias, maus-tratos e violência doméstica".
Disse ainda que estas situações de vitimização não dizem respeito apenas a adolescentes. "A maior parte dos crimes que registámos, sobretudo em 2012", é de jovens até aos 25 anos.
Sobre o registo de mais 97 crimes face a 2011, o tenente-coronel Silva Nascimento disse que "há duas leituras distintas, mas que são complementares e podem explicar a disparidade de dados".
"Não tem propriamente a ver com o aumento da violência", mas com o facto de a GNR ter começado a fazer "uma triagem mais cuidada" deste tipo de crimes desde 2011.
Por outro lado, explicou, "existe uma maior sensibilização e conhecimento da opinião pública [sobre este tipo de violência], o que leva as pessoas a denunciar mais estas situações".
Para Silva Nascimento, a violência no namoro tem de ser enquadrada no fenómeno da violência em geral, na medida em que "os comportamentos e os padrões de agressão podem começar logo a nível do namoro e acabam por se perpetuar na relação ou noutras relações que o agressor mantenha".
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