billshcot
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O responsável pelo documentário ‘Five Broken Cameras’, o palestiniano Emad Burnat, por sua vez nomeado para um Óscar nessa categoria, foi ameaçado esta quinta-feira de deportação, depois de ter chegado ao aeroporto de Los Angeles, vendo assim comprometida a sua presença na cerimónia de Prémios da Academia, a realizar-se no próximo domingo.
Segundo o jornal espanhol ‘El Mundo’, as autoridades de imigração consideraram suspeitos os motivos da viagem do palestino aos Estados Unidos, motivo que obrigou Emad Burnat, juntamente com a sua mulher e filho, a ficarem fechados numa sala durante hora e meia.
Nem o convite para a cerimónia dos Óscares foi prova suficiente para convencer as autoridades.
Emad Burnat, um camponês palestino que documentou a luta contra o exército israelita para a construção de um muro na Cisjordânia, teve de usar a sua influência em Hollywood para escapar desta situação. Encontrando-se preso, contatou o cineasta Michael Moore, que conheceu durante a promoção do seu trabalho.
“Aparentemente, as autoridades de imigração não conseguiram entender como é que um palestiniano poderia ser nomeado para um Óscar", disse Michael Moore na sua página oficial no Facebook.
O contato realizado para o cineasta acabou por surtir efeito, já que uma hora depois, Emad foi libertado.
O candidato aos Óscar ainda ‘mereceu’, por parte das autoridades, a tradicional mensagem de boas-vindas ‘Welcome to America’ – em português ‘Bem-vindo à América’.
Esta não é uma situação estranha para Emad Burnat, que já se viu mais vezes com dificuldade em atravessar fronteiras.
O seu documentário reflecte a marginalização em que vivem muitos dos seus compatriotas, submetidos ao que existe na Cijordânia e na Faixa de Gaza.
cm
Segundo o jornal espanhol ‘El Mundo’, as autoridades de imigração consideraram suspeitos os motivos da viagem do palestino aos Estados Unidos, motivo que obrigou Emad Burnat, juntamente com a sua mulher e filho, a ficarem fechados numa sala durante hora e meia.
Nem o convite para a cerimónia dos Óscares foi prova suficiente para convencer as autoridades.
Emad Burnat, um camponês palestino que documentou a luta contra o exército israelita para a construção de um muro na Cisjordânia, teve de usar a sua influência em Hollywood para escapar desta situação. Encontrando-se preso, contatou o cineasta Michael Moore, que conheceu durante a promoção do seu trabalho.
“Aparentemente, as autoridades de imigração não conseguiram entender como é que um palestiniano poderia ser nomeado para um Óscar", disse Michael Moore na sua página oficial no Facebook.
O contato realizado para o cineasta acabou por surtir efeito, já que uma hora depois, Emad foi libertado.
O candidato aos Óscar ainda ‘mereceu’, por parte das autoridades, a tradicional mensagem de boas-vindas ‘Welcome to America’ – em português ‘Bem-vindo à América’.
Esta não é uma situação estranha para Emad Burnat, que já se viu mais vezes com dificuldade em atravessar fronteiras.
O seu documentário reflecte a marginalização em que vivem muitos dos seus compatriotas, submetidos ao que existe na Cijordânia e na Faixa de Gaza.
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