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"Não é com cidadãos infelizes e desesperançados que se ganha competitividade"

billshcot

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Nov 10, 2010
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O presidente da Câmara de Gaia considerou esta sexta-feira que não é com cidadãos com menos dinheiro no bolso, infelizes e desesperançados ou com empresas deprimidas e sem capacidade de investir que se ganha a competitividade económica.

"O sinal dos tempos demonstra que não é este o caminho para tornar as economias competitivas. Um dia destes todos iremos aprender a lição. E a lição, obviamente, não é uma lição portuguesa, é uma lição europeia e internacional", disse Luís Filipe Menezes.

Numa das suas "últimas cerimónias enquanto presidente da Câmara de Gaia", na assinatura de um protocolo com farmácias do concelho, o autarca referiu que não é esse o caminho que pretende seguir.

"Pela parte que me toca, não sigo esse caminho e responsabilizo-me por aquilo que faço. Nos últimos meses, tenho lutado pela pedagogia cívica de explicar o que se fez em Gaia nos últimos 15 anos", disse Menezes, que já anunciou ser candidato pelo PSD à Câmara do Porto.

Em Gaia, acrescentou, "não se fez despesa, fez-se investimento. Investiu-se no saneamento básico que não existia, construíram-se cinco mil casas de habitação social, investiu-se em vias de comunicação que permitem ir do litoral ao interior e do norte ao sul e chegar às praias e às freguesias rurais em 5 ou 10 minutos, e investiu-se em escolas, algumas copiadas pelos países mais ricos do mundo, como é o caso da Escola dos Sentidos".

Ainda na Educação, disse ter introduzido "a educação física, o inglês e a educação musical muito antes de o país ter acordado para estas valências" e ofereceu livros escolares.

"Este ano, 2013/2014, oferecemos os livros até ao sexto ano de escolaridade. E eu não sou o candidato à Câmara de Gaia, portanto, não o estou a fazer por oportunismo, faço-o por convicção".

Disse também que manteve "o investimento em paralelo com políticas sociais, fazendo das tripas coração para equilibrar as finanças públicas", mas considerou que "este é o caminho certo".

Menezes falava na cerimónia pública de assinatura do protocolo "Gaia com Programa Especial de Vacinação" com 37 farmácias do concelho que visa a distribuição das vacinas pneumocócicas e rotavírus (não incluídas no Plano Nacional de Vacinação) a crianças residentes no município, nascidas em 2013.

Podem beneficiar da cedência das vacinas os agregados familiares cuja soma de rendimentos auferidos com salários, pensões ou subsídios sociais (excluídas as despesas fixas mensais com habitação, água, eletricidade, gás, transportes, medicação e encargos com educação), seja igual ou inferior ao salário mínimo nacional.

O investimento estimado ronda os 750 mil euros e é integralmente assumido pela Câmara de Gaia.

A assinatura deste protocolo já esteve agendada e incluía o centro hospitalar local como parceiro do projeto, mas acabou por ser adiada na sequência da posição assumida pela Direção Geral de Saúde que alertava para "problemas de equidade" do projeto no que se relacionava com o envolvimento da unidade hospitalar.

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