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Brasil : Testemunhas dizem que médica acusada de matar paciantes não agia sozinha

billshcot

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Nov 10, 2010
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A médica Virgínia Helena Soares de Souza, presa terça-feira na cidade brasileira de Curitiba acusada de matar pacientes no Hospital Evangélico, não agia sozinha.

Testemunhas cujos nomes a polícia mantém em segredo contaram que outros médicos e enfermeiros participavam nos crimes de que a médica presa é acusada.

Uma dessas testemunhas, uma auxiliar de enfermagem que já não trabalha naquele hospital, narrou que uma vez, em 2009, o enfermeiro de plantão na UTI lhe entregou uma seringa e ordenou que aplicasse uma injeção numa paciente, mas que suspeitou, pois tinha visto Virgínia falar em surdina com o enfermeiro.

Como a auxiliar se recusou a aplicar a injeção sem saber o que era, o enfermeiro foi ele mesmo injetar o suposto medicamento na paciente, que morreu cerca de um minuto depois.

Outras testemunhas já contaram à polícia que além de Virgínia, vários médicos subordinados a ela também desligavam os aparelhos de pacientes graves mandados para a UTI pelo serviço público, para as vagas deles serem imediatamente ocupadas por pacientes particulares, que pagam muito mais.

De acordo com esses depoimentos, mantidos em sigilo até agora, todos esses médicos e enfermeiros obedeciam ordens de Virgínia, que era a chefe do sector de Unidades de Tratamento Intensivo.

Nesta sexta-feira, o Hospital Evangélico, que até agora se limitou a reafirmar em comunicado total confiança nos seus profissionais e a alegar que a suposta acção de Virgínia era um caso isolado, afastou inesperadamente 47 funcionários.

Desses, 13 são médicos e 34 são enfermeiros, todos ligados ao setor de UTIs que a médica presa chefiava, mas a direcção do hospital não avançou as razões dessa medida.

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