billshcot
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O filme ‘Amor’, do austríaco Michael Haneke, foi sexta-feira galardoado em Paris com o césar de melhor filme, depois de também ter sido galardoado com a Palma de Ouro da 65.ª edição do Festival de Cannes.
O filme, uma produção franco-austríaca, recai inteiramente sobre os ombros dos seus dois atores principais, Emmanuelle Riva e Jean-Louis Trintignant, galardoados com o prémio césar de melhor ator e atriz.
Michael Haneke ganhou o césar de melhor realizador.
Anne (Emmanuelle Riva) vítima de acidentes cerebrais, vai perdendo pouco a sua autonomia e depois as palavras, até que todo o seu corpo a trai sobre os olhos impotentes do seu marido Georges (Jean-Louis Trintignant), apaixonado até ao fim.
Sem música, sem efeitos e ritmado apenas pelo ranger do chão de um apartamento em Paris, ‘Amor’ retrata a velhice e a morte e põe a nu o declínio inexorável de um casal octogenário.
Por terem vivido e partilhado uma vida de amor e cumplicidade, Georges e Anne lutam para manter a dignidade, para tentar levar adiante, ao menos dentro da própria casa, a vida comum que criaram ao longo dos anos.
Haneke explicou que o seu filme é uma "ilustração" da promessa que fez com a esposa, caso um deles enfrente uma situação semelhante.
Aos 82 anos, o ator Jean-Louis Trintignant, no qual Haneke pensou ao escrever o filme, aceitou sair da reforma cinematográfica para representar o papel do marido-amante que promete à sua mulher que ela jamais voltará ao hospital.
O filme concorre no domingo aos Óscares em cinco categorias: melhor atriz, melhor realizador, melhor cenário, melhor filme e melhor filme estrangeiro.
cm
O filme, uma produção franco-austríaca, recai inteiramente sobre os ombros dos seus dois atores principais, Emmanuelle Riva e Jean-Louis Trintignant, galardoados com o prémio césar de melhor ator e atriz.
Michael Haneke ganhou o césar de melhor realizador.
Anne (Emmanuelle Riva) vítima de acidentes cerebrais, vai perdendo pouco a sua autonomia e depois as palavras, até que todo o seu corpo a trai sobre os olhos impotentes do seu marido Georges (Jean-Louis Trintignant), apaixonado até ao fim.
Sem música, sem efeitos e ritmado apenas pelo ranger do chão de um apartamento em Paris, ‘Amor’ retrata a velhice e a morte e põe a nu o declínio inexorável de um casal octogenário.
Por terem vivido e partilhado uma vida de amor e cumplicidade, Georges e Anne lutam para manter a dignidade, para tentar levar adiante, ao menos dentro da própria casa, a vida comum que criaram ao longo dos anos.
Haneke explicou que o seu filme é uma "ilustração" da promessa que fez com a esposa, caso um deles enfrente uma situação semelhante.
Aos 82 anos, o ator Jean-Louis Trintignant, no qual Haneke pensou ao escrever o filme, aceitou sair da reforma cinematográfica para representar o papel do marido-amante que promete à sua mulher que ela jamais voltará ao hospital.
O filme concorre no domingo aos Óscares em cinco categorias: melhor atriz, melhor realizador, melhor cenário, melhor filme e melhor filme estrangeiro.
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