billshcot
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O ano não podia ter começado pior para as contas públicas. A despesa efetiva do Estado (Administração Central e Segurança Social) subiu 477 milhões de euros durante o mês de janeiro. Esta subida de 9,9% face ao período homólogo de 2012 é explicada pelos responsáveis do Governo pela antecipação de uma contribuição de 336 milhões destinada ao orçamento da União Europeia.
Mas a verdade é que a receita não consegue dar resposta à pressão do desemprego (com os subsídios a aumentarem 33%) e à subida do número de pensionistas, sejam eles do regime geral da Segurança Social, sejam da Caixa Geral de Aposentações.
Ainda do lado da despesa, os custos com o pessoal subiram 4,5%. A explicação está na reposição, por duodécimos, do subsídio de Natal, que é pago aos funcionários públicos, e que acrescem mais 48 milhões de euros à despesa do Estado.
Já ao nível da Segurança Social, a despesa efetiva subiu 139 milhões de euros em janeiro (mais de 4,4 milhões por dia) para fazer face ao número crescente de pensionistas e desempregados.
Do lado das receitas, o Estado arrecadou 2681,7 milhões de euros em receitas fiscais , mais 2,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, mesmo sem a aplicação das novas tabelas de IRS, que só serão aplicadas durante este mês. Ainda assim, as receitas do IVA, o imposto que reflete mais depressa a dinâmica da economia, caem 4% no primeiro mês do ano, o dobro em relação a dezembro de 2012.
Ontem, em Viena, Passos Coelho dizia que "estamos na direção correta. Não existe necessidade de alterar a trajetória". Uma ideia que talvez não encontre eco no Ministério das Finanças, onde cada vez mais a meta do défice de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2013 é uma miragem. Tudo aponta que esse objetivo seja revisto no final da sétima avaliação da troika.
cm
Mas a verdade é que a receita não consegue dar resposta à pressão do desemprego (com os subsídios a aumentarem 33%) e à subida do número de pensionistas, sejam eles do regime geral da Segurança Social, sejam da Caixa Geral de Aposentações.
Ainda do lado da despesa, os custos com o pessoal subiram 4,5%. A explicação está na reposição, por duodécimos, do subsídio de Natal, que é pago aos funcionários públicos, e que acrescem mais 48 milhões de euros à despesa do Estado.
Já ao nível da Segurança Social, a despesa efetiva subiu 139 milhões de euros em janeiro (mais de 4,4 milhões por dia) para fazer face ao número crescente de pensionistas e desempregados.
Do lado das receitas, o Estado arrecadou 2681,7 milhões de euros em receitas fiscais , mais 2,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, mesmo sem a aplicação das novas tabelas de IRS, que só serão aplicadas durante este mês. Ainda assim, as receitas do IVA, o imposto que reflete mais depressa a dinâmica da economia, caem 4% no primeiro mês do ano, o dobro em relação a dezembro de 2012.
Ontem, em Viena, Passos Coelho dizia que "estamos na direção correta. Não existe necessidade de alterar a trajetória". Uma ideia que talvez não encontre eco no Ministério das Finanças, onde cada vez mais a meta do défice de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2013 é uma miragem. Tudo aponta que esse objetivo seja revisto no final da sétima avaliação da troika.
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