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Jovem portuguesa deixa 'vice' da Comissão Europeia "emocionada"

billshcot

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Nov 10, 2010
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A vice-presidente da Comissão Europeia (CE) Viviane Reding declarou-se esta sexta-feira "muito emocionada" com o quadro que uma jovem traçou da situação social em Portugal, designadamente entre os estudantes mais carenciados do ensino superior.

"Fico muito emocionada quando me diz estas coisas", disse, quando Alda, uma aluna da Universidade de Coimbra (UC), interpelou a comissária da Justiça sobre o papel que caberá à CE desempenhar neste domínio.

Durante o debate com cidadãos na Sala dos Capelos da Universidade, Viviane Reding já tinha afirmado, pouco antes, que a atual crise, tanto na Europa, como em Portugal, "é uma questão de anos" até que a situação normalize.

Alda fez um "relato preocupante" da situação dos jovens de famílias atingidas pelo desemprego e pobreza, realçando os cortes do Governo nas dotações financeiras para os serviços de apoio social, com redução significativa do número de bolsas de estudo, "casos de fome" e a degradação física de residências universitárias, havendo mesmo algumas que são "visitadas" por ratos.

"Cem estudantes abandonam todos os dias o ensino superior", alertou, ao responsabilizar a troika internacional pelo agravamento da situação social em Portugal.

Admitindo que divergia da universitária em termos de opinião, Viviane Reding disse que "a Europa pode apenas ajudar", mas não "interferir no pagamento de bolsas", por ser uma competência do Governo nacional.

"A troika é apenas um organismo analista" que não toma decisões políticas, disse.

A vice-presidente da Comissão Europeia criticou os investimentos realizados, há uma década, na construção de estádios de futebol que têm atualmente reduzida utilização.

Viviane Reding afirmou ter passado na quinta-feira, na viagem entre Porto e Coimbra, por "quatro estádios que estão vazios".

"O facto de Portugal ter regressado aos mercados dá-me esperança", disse, ao pedir "mais tempo" para o programa de ajustamento económico e financeiro produzir efeitos na economia portuguesa.

cm
 
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