billshcot
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Deixou a filha bebé Maria de Fátima, com apenas dois meses, cair no chão de tijoleira, na casa onde viviam, em Fão, Esposende. Apesar de ver que tinha um ferimento na cabeça, optou por não pedir socorro de imediato. Quando o fez, mais de uma hora após a queda, já a bebé estava morta. O caso remonta a maio de 2010. Sónia Vale, de 35 anos, foi julgada no Tribunal de Esposende. Optou pelo silêncio e foi absolvida por falta de provas. O Ministério Público pondera recorrer.
O caso chocou a comunidade da pequena vila de Fão, no dia 14 de maio de 2010. ‘Fatinha’, como era tratada, morreu em casa, depois de a mãe a ter deixado cair nas escadas. Sónia Vale, na altura com 32 anos, e a quem a Segurança Social tinha retirado meses antes as duas filhas mais velhas – Érica, com dois anos, e Maria da Graça, com dez meses –, confessou ter tido medo que a acusassem de "ter feito mal" à menina. "Fiquei aflita, fiquei em pânico", confessou Sónia à PJ.
O MP de Esposende, que acusou Sónia do crime de homicídio por negligência grosseira, acredita que a arguida optou por "não chamar de imediato auxílio médico, querendo com isso encobrir o que acabara de suceder".
No relatório social, Sónia é descrita como uma "pessoa com maus instintos, muito agressiva e socialmente desajustada". O documento refere ainda que Sónia, "como mãe, foi negligente a nível da alimentação e dos cuidados básicos das filhas".
No cemitério de Fão, onde Fátima foi sepultada, não existe qualquer referência à bebé.
cm
O caso chocou a comunidade da pequena vila de Fão, no dia 14 de maio de 2010. ‘Fatinha’, como era tratada, morreu em casa, depois de a mãe a ter deixado cair nas escadas. Sónia Vale, na altura com 32 anos, e a quem a Segurança Social tinha retirado meses antes as duas filhas mais velhas – Érica, com dois anos, e Maria da Graça, com dez meses –, confessou ter tido medo que a acusassem de "ter feito mal" à menina. "Fiquei aflita, fiquei em pânico", confessou Sónia à PJ.
O MP de Esposende, que acusou Sónia do crime de homicídio por negligência grosseira, acredita que a arguida optou por "não chamar de imediato auxílio médico, querendo com isso encobrir o que acabara de suceder".
No relatório social, Sónia é descrita como uma "pessoa com maus instintos, muito agressiva e socialmente desajustada". O documento refere ainda que Sónia, "como mãe, foi negligente a nível da alimentação e dos cuidados básicos das filhas".
No cemitério de Fão, onde Fátima foi sepultada, não existe qualquer referência à bebé.
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