• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Espanha : Urdangarin iliba a família real

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Iñaki Urdangarin, genro do rei de Espanha, declarou ontem no tribunal de Palma de Maiorca, na segunda vez que depôs sobre o escândalo do desvio de 5,8 milhões de euros através do Instituto Nóos, que "a Casa Real não opinou, assessorou ou autorizou" as suas atividades naquela entidade.

Ao contrário da maratona da primeira audiência, em fevereiro do ano passado, Urdangarin esteve apenas cinco horas no tribunal. Chegou às 09h00 (menos uma em Lisboa), não falou aos jornalistas e entrou imediatamente para a sala de audiências. Um cordão policial evitou o contacto do duque com cerca de 300 pessoas que se manifestavam ruidosamente contra a monarquia e exigiam a presença da infanta Cristina, mulher de Urdangarin.

Perante o juiz José Castro, o duque de Palma pediu para ler uma declaração, em que referiu que a família real se limitara a recomendar-lhe que cessasse as atividades no Nóos, por não as considerar adequadas com o estatuto e ilibou da trama a infanta Cristina.

Urdangarin foi depois interrogado brevemente pelo magistrado, após o que respondeu às questões colocadas pelos procuradores que investigam todo o processo Nóos. O duque garantiu não ter quaisquer contas offshore e defendeu como perfeitamente lícitos os negócios que realizou no âmbito da candidatura de Madrid aos Jogos Olímpicos de 2016, que lhe renderam e ao seu ex-sócio Diego Torres mais de 140 mil euros. Recorde-se que este último apresentou e-mails que alegadamente implicam a família real no escândalo.

Ontem, foi ainda ouvido o secretário pessoal das infantas, também implicado por Torres. Carlos García Revenga afirmou que nada teve a ver com a gestão danosa do Nóos e que esteve na direção a título meramente consultivo porque "é amigo" de Urdangarin.

cm
 
Topo