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“Há maior equidade na saúde do que no acesso à educação”

billshcot

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Nov 10, 2010
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O ministro da Saúde diz que “todos os direitos têm custos” e que regularizar contas “é essencial” para o SNS.

Paulo Macedo realizou ontem à noite uma "prestação de contas" sobre a actividade do seu Ministério a militantes do PSD, reunidos em Coimbra, classificando a Saúde como um verdadeiro pilar de coesão social.

"A saúde é a área que tem maior equidade para os cidadãos, há maior equidade do que no acesso à habitação ou à educação", disse Paulo Macedo, intervindo nas jornadas "Consolidação, Crescimento e Coesão".

O ministro disse ainda que foi na actual época de crise que, com o actual Governo, o setor da saúde "teve o maior orçamento de sempre, mais de 9 mil milhões de euros, não só para funcionar mas também para regularizar dívidas".

Paulo Macedo frisou, igualmente, que a consolidação de contas na Saúde "é essencial" para manter o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que este só é sustentável para o futuro desde que não esteja, sistematicamente, a acumular dívidas ou a deixar défices.

Notou, a esse propósito, que "todos os direitos têm custos", sejam estes abstractos "ou muito concretos".

Na "prestação de contas", Paulo Macedo considerou que a Saúde "não tem falta de debate" e revelou vários números - mais de 40 milhões de consultas, 500 mil intervenções cirúrgicas ou seis milhões de urgências - que demonstram a aposta na manutenção do SNS por parte do Governo, alegou.

"Temos um SNS a funcionar com qualidade, a funcionar a atender as pessoas, com uma satisfação das pessoas significativa", referiu Paulo Macedo.

O governante referiu ainda, entre outras medidas, a política do medicamento elaborada pelo actual Governo, que levou a uma "poupança" nos medicamentos por via dos genéricos.

"Levou a uma redução concreta do custo dos medicamentos e os portugueses, infelizmente, não tiveram muitas áreas de redução de custos, (à excepção) talvez a prestação da casa", afirmou Paulo Macedo.

O ministro disse ainda que em 2012 a tutela reduziu "cerca de um milhão de horas extraordinárias", defendendo que as unidades de saúde nacionais "sabem que devem tirar melhor proveito" da capacidade instalada.

"É aqui que podemos ainda rentabilizar o que o Estado já investiu", frisou Paulo Macedo, que considerou ainda a prescrição electrónica de medicamentos e meios complementares de diagnóstico um "passo muito significativo", por um lado, para a prevenção de fraudes e, por outro, para a redução de custos na Saúde

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