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Anadia : Ignoradas suspeitas de orgias infantis

billshcot

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Nov 10, 2010
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Um ano antes de o caso ter sido participado à Justiça, que atuou em 2012, a Comissão de Proteção de Menores de Anadia tinha já recebido uma queixa que levantava a suspeita de que três irmãos – duas meninas, de 8 e 9 anos, e um menino, de 11 anos, que foram vítimas de abuso vários meses – estavam sempre em casa de dois vizinhos adultos e que algo de errado se passava.

A denúncia ocorreu em agosto de 2011 e, nessa altura, já as três crianças – que tinham sido já retiradas por duas vezes aos pais por maus tratos – eram forçadas a participar nas orgias. O julgamento deste caso começa a 12 de março.

A comissão disse na altura da denúncia que não podia fazer nada e os factos só foram denunciados um ano depois. Os dois pedófilos, de 50 e 52 anos, estão acusados de 14 crimes de abuso sexual. O suspeito mais novo está em prisão preventiva e o cúmplice em domiciliária.

O processo, que o CM consultou, refere que as crianças – abusadas no verão de 2011 e que entretanto foram institucionalizadas – foram retiradas pela primeira vez à família em setembro de 2008. Na altura, os menores viviam numa casa de madeira e não recebiam cuidados de higiene nem de alimentação. As três crianças ficaram numa instituição até março de 2009.

Mas, meses depois, a comissão foi novamente forçada a retirar as crianças por maus tratos. O pai agredia com frequência a mulher: os menores viviam num clima de violência. Foram então para casa de uma tia materna, até que voltaram para casa. A comissão continuou, no entanto, a receber queixas sobre suspeitas. Em dezembro de 2010, o novo companheiro da mãe agrediu com um cinto uma das menores. Já em agosto de 2011, chegou a denúncia de abusos sexuais. Um vizinho dos dois pedófilos dava conta de que a mãe e o padrasto dos menores os deixavam com os vizinhos sempre que saíam e que as três crianças chegaram a dormir durante seis dias seguidos na casa dos dois homens.

Eram forçados a ver filmes porno, a beber e a fumar. Os pedófilos violaram as crianças e tentaram que o rapaz fizesse sexo com uma irmã. Os abusos terminaram no final do verão de 2011, quando o padrasto das crianças se zangou com um pedófilo.

PROCESSO POR MAUS TRATOS

O Ministério Público instaurou um processo por maus tratos à mãe dos três menores e ao padrasto. O procurador considerou que aqueles colocaram as crianças em perigo e que nada fizeram quando suspeitaram dos abusos. O MP diz mesmo que as crianças teriam já dado a entender à mãe e ao padrasto que algo de passava na casa dos vizinhos. Uma das meninas suplicou mesmo à mãe para que não a deixasse ir para lá.

Os abusos sexuais só foram descobertos quando o pedófilo, de 52 anos e que está reformado, se zangou com o cúmplice. Aquele contou a uma amiga que tinham abusado das crianças meses antes e a Polícia Judiciária de Aveiro foi alertada. O caso será agora julgado à porta fechada no Tribunal de Anadia.

DISSE AO JUIZ QUE AS CRIANÇAS GOSTAVAM

O pedófilo mais novo confessou ao juiz de instrução criminal os crimes que cometeu. O abusador alegou, no entanto, que "as crianças gostavam" dos atos sexuais a que eram submetidas e que as meninas "sabiam mais do que muitos adultos". Não mostrou qualquer sentimento de culpa ou de arrependimento.

Já o cúmplice, que esteve durante alguns meses na prisão e só recentemente passou para domiciliária, apenas falou perante os inspetores da PJ. Alegou que tinha sido forçado pelo amigo a abusar das crianças e que era vítima de agressões. Mais tarde disse que não sabia que era crime sujeitar menores a atos sexuais.

Os dois abusadores obrigaram também as meninas a usarem lingerie erótica e meias de liga.

O pedófilo mais novo abusou das menores no interior da fábrica onde trabalhava e também durante uma visita à casa dos seus pais na cidade de Aveiro.

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