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Polémica | Igreja : “D. Carlos é um ídolo para mim”

billshcot

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Nov 10, 2010
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"É uma surpresa. Custa-nos digerir a notícia. Leva-nos a ter maus pensamentos. D. Carlos é um ídolo para mim". As palavras são do padre Fernando Correia Gonçalves, pároco de Milheirós de Poiares (Santa Maria da Feira), terra natal de D. Carlos Azevedo, ex-bispo auxiliar de Lisboa acusado de assédio sexual a seminaristas, nos anos 80 do século passado. Na freguesia, o sentimento é igual: os populares não acreditam nas acusações contra D. Carlos.

O padre Fernando começou por dizer ao CM que não podia falar "de um amigo". É pároco em Milheirós de Poiares há 35 anos, o mesmo tempo em que D. Carlos Azevedo, atual delegado do Conselho Pontifício para a Cultura no Vaticano, foi ordenado padre. "Este é um caso esporádico que nos toca mais porque é nosso. A Igreja sempre teve crises. O que me admira é estar 30 anos a dormir e acordar agora, se for verdade", lembrou. O pároco justificou a divulgação pública do caso com "as invejas". "Na Igreja também há invejas. A vida de um padre e a orientação espiritual são muito complicadas. Sou obrigado a guardar sigilo mas o penitente pode utilizá-lo e à sua maneira", disse.

Já durante a homilia, o padre Fernando Correia Gonçalves disse haver "tanta gente que erra hoje em dia" e que a "resignação do papa é mais importante que uma notícia que correu na semana passada". Tanto é que na próxima quinta-feira vai celebrar missa pelo pontificado de Bento XVI, para se "escutar mais a palavra de Deus que a dos homens".

Entre os paroquianos reina a solidariedade. "Sou amigo dele [D. Carlos] e já lhe enviei um e-mail para o Vaticano. Ele respondeu--me com ‘Obrigado. Deus é grande’", contou Francisco Maia. "É uma pessoa querida na freguesia", acrescentou Carla Silva, outra paroquiana de Milheirós de Poiares.

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