• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Casa Pia : “Nunca ouviram o Carlos Mota”

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Ricardo Sá Fernandes considera que a Justiça portuguesa nunca teve interesse em ouvir Carlos Mota, ex-assistente de Carlos Cruz, que abandonou Portugal em 2003 e vive desde então no País Basco, Espanha. "Nunca houve um real esforço das autoridades para ouvir Carlos Mota. Fizemos tudo o que pudemos para que ele fosse ouvido, mas a resposta foi sempre negativa. Pelos vistos, não havia interesse em ouvi-lo porque o que ele diz confirma a versão do Carlos Cruz", disse ao CM o advogado de Cruz, considerando que agora já é tarde: "O julgamento já terminou, só se houver reabertura do processo".

Carlos Mota, de 76 anos, refugiou-se numa pequena cidade do País Basco, onde o semanário ‘Sol’ o descobriu em 2011. O ex-assistente afirmou agora ao ‘DN’ que não põe "as mãos no fogo nem pelo Carlos Cruz nem por ninguém", depois de em 2003 ter afirmado: "Se o Carlos Cruz é pedófilo, eu também sou".

Ricardo Sá Fernandes desvaloriza esta mudança no discurso de Mota. "É irrelevante, é um fait-divers. Ninguém põe as mãos no fogo por ninguém em matéria sexual", afirma. Mota diz que fugiu do País por receio, depois de terem sido noticiadas suspeitas de que teria abusado sexualmente de duas meninas em Odemira nos anos 80, num processo que prescreveu. Foi também arguido no processo Casa Pia mas, garante, nunca foi notificado.

Em Espanha, trabalhou seis anos numa fábrica de frigideiras e vive há três anos com 612 euros de subsídio do governo basco. A última vez que esteve em Portugal foi há três anos e diz que não quer regressar.

AO DISPOR DAS AUTORIDADES

Carlos Cruz não vai entregar pedido de aclaração da sentença do Tribunal Constitucional que a 8 de fevereiro rejeitou os recursos interpostos, garantiu ao CM Ricardo Sá Fernandes.

Questionado sobre a possibilidade de Cruz ser detido amanhã, último dia do prazo para entrega de um pedido de aclaração, o advogado afirmou: "Depende se a sentença transita em julgado, o que acontecerá se não houver pedido de aclaração.

Não faremos nada para evitar isso e ele estará ao dispor das autoridades dia 26 se a sentença tiver transitado em julgado", afirmou. Mas o médico Ferreira Diniz já terá entregue um pedido de aclaração que adiará a detenção.

Cruz foi condenado a seis anos de prisão e faltam cumprir 4 anos e oito meses.

cm
 
Topo