billshcot
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O presidente do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), Armando Ferreira, contestou neste domingo a "forma quase autoritária" como o líder da Liga de Clubes pretende impor a gratuitidade do policiamento nos estádios de futebol.
"O nosso espanto já não é a confusão nos estádios, mas a reação do presidente da Liga de Clubes, a querer vir, de uma forma quase autoritária, impor a ideia de que a segurança nos estádios tem que ser assegurada pelo Estado português", referiu o dirigente sindical à agência lusa.
Contrapondo a tese de Mário Figueiredo, que responsabilizou neste domingo o Governo pelos recentes incidentes nos campeonatos profissionais, Armando Ferreira disse "subscrever por completo" as declarações do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
"Quem organiza o jogo é responsável pela sua segurança: sempre assim foi e é assim que terá que ser sempre", sublinhou, advertindo os clubes para fazerem "jogos à porta fechada se não têm capacidade para garantir a segurança dos seus adeptos".
Segundo Armando Ferreira, "não se pode exigir a um país em situação financeira difícil que tenha de suportar luxos desportivos de entidades com fins comerciais".
"Os jogos de futebol são promovidos por sociedades desportivas, por empresas. E as empresas, em Portugal, não podem ser beneficiadas só porque são desportivas", argumentou.
A propósito do incidente deste domingo - suspensão do jogo entre as equipas B do Vitória de Guimarães e Sporting de Braga, da II Liga -, Armando Ferreira alertou: "As pessoas que foram agredidas poderão recorrer aos tribunais e fazer pedidos de indemnização aos clubes, pois a responsabilidade é deles".
Razão pela qual advertiu, "esperamos que o conselho que demos há duas semanas seja aceite pelos presidentes dos clubes de futebol: não aceitem fazer jogos sem a presença de elementos da PSP, porque é um risco para eles próprios".
O dirigente do SINAPOL reconhece que a atual lei "deixa em aberto a possibilidade dos clubes escolherem se querem ter ou não polícias" nos recintos desportivos.
"Mas, o risco é grande. Na minha opinião, acho que, se os clubes continuarem a insistir nisso [ausência de policiamento], o que há a fazer é mudar a lei", disse Armando Ferreira, para quem "as entidades desportivas estão a pôr em causa, por questões economicistas, a segurança das pessoas".
cm
"O nosso espanto já não é a confusão nos estádios, mas a reação do presidente da Liga de Clubes, a querer vir, de uma forma quase autoritária, impor a ideia de que a segurança nos estádios tem que ser assegurada pelo Estado português", referiu o dirigente sindical à agência lusa.
Contrapondo a tese de Mário Figueiredo, que responsabilizou neste domingo o Governo pelos recentes incidentes nos campeonatos profissionais, Armando Ferreira disse "subscrever por completo" as declarações do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
"Quem organiza o jogo é responsável pela sua segurança: sempre assim foi e é assim que terá que ser sempre", sublinhou, advertindo os clubes para fazerem "jogos à porta fechada se não têm capacidade para garantir a segurança dos seus adeptos".
Segundo Armando Ferreira, "não se pode exigir a um país em situação financeira difícil que tenha de suportar luxos desportivos de entidades com fins comerciais".
"Os jogos de futebol são promovidos por sociedades desportivas, por empresas. E as empresas, em Portugal, não podem ser beneficiadas só porque são desportivas", argumentou.
A propósito do incidente deste domingo - suspensão do jogo entre as equipas B do Vitória de Guimarães e Sporting de Braga, da II Liga -, Armando Ferreira alertou: "As pessoas que foram agredidas poderão recorrer aos tribunais e fazer pedidos de indemnização aos clubes, pois a responsabilidade é deles".
Razão pela qual advertiu, "esperamos que o conselho que demos há duas semanas seja aceite pelos presidentes dos clubes de futebol: não aceitem fazer jogos sem a presença de elementos da PSP, porque é um risco para eles próprios".
O dirigente do SINAPOL reconhece que a atual lei "deixa em aberto a possibilidade dos clubes escolherem se querem ter ou não polícias" nos recintos desportivos.
"Mas, o risco é grande. Na minha opinião, acho que, se os clubes continuarem a insistir nisso [ausência de policiamento], o que há a fazer é mudar a lei", disse Armando Ferreira, para quem "as entidades desportivas estão a pôr em causa, por questões economicistas, a segurança das pessoas".
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