billshcot
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A organização internacional de polícia criminal (Interpol) anunciou esta terça-feira o lançamento de uma iniciativa mundial para combater a pesca ilegal e os delitos associados a esta atividade.
A iniciativa da Interpol foi divulgada durante a primeira conferência internacional sobre esta prática ilegal, a decorrer na cidade de Lyon (sudeste de França), onde também fica a sede da Interpol.
O projeto denominado SCALE vai incluir, entre outros aspetos, operações de fiscalização da atividade pesqueira com caráter criminal, desarticulação de rotas de tráfico e reforço dos programas de vigilância.
Uma campanha de sensibilização sobre a criminalidade no setor pesqueiro e as respetivas consequências é outras das vertentes do projeto.
A Interpol pretende ainda criar grupos nacionais especializados em segurança ambiental "para garantir a cooperação ao nível da delinquência relacionada com o setor pesqueiro dentro e fora de fronteiras", indicou um comunicado sobre os objetivos da conferência internacional.
A organização vai também avaliar as necessidades dos países que são particularmente vulneráveis à pesca ilegal e reunir dados sobre a delinquência pesqueira.
O programa da Interpol conta com o apoio oficial do Governo da Noruega, da Agência de Cooperação para o Desenvolvimento norueguesa e da organização não-governamental Pew Charitable Trusts, que luta contra a sobrepesca nos oceanos.
As operações do projeto SCALE vão ser desenvolvidas preferencialmente em regiões "vulneráveis", como África Ocidental e Sudeste asiático.
A pesca ilegal, segundo os organizadores da conferência, provoca anualmente a nível mundial prejuízos na ordem dos 23.500 milhões de dólares (cerca de 17.978 milhões de euros) e representa até 20% de todas as capturas mundiais de pescado.
Em algumas partes do mundo a situação atinge proporções mais graves. Por exemplo, na África subsaariana, a pesca ilegal pode representa até 40% da captura de pescado.
A prática pesqueira ilegal contribui, segundo os mesmos responsáveis, "para uma pressão extrema sobre as populações de peixes no mundo, que registam atualmente máximos históricos".
A Interpol é a maior organização policial do mundo e integra 190 países membros.
cm
A iniciativa da Interpol foi divulgada durante a primeira conferência internacional sobre esta prática ilegal, a decorrer na cidade de Lyon (sudeste de França), onde também fica a sede da Interpol.
O projeto denominado SCALE vai incluir, entre outros aspetos, operações de fiscalização da atividade pesqueira com caráter criminal, desarticulação de rotas de tráfico e reforço dos programas de vigilância.
Uma campanha de sensibilização sobre a criminalidade no setor pesqueiro e as respetivas consequências é outras das vertentes do projeto.
A Interpol pretende ainda criar grupos nacionais especializados em segurança ambiental "para garantir a cooperação ao nível da delinquência relacionada com o setor pesqueiro dentro e fora de fronteiras", indicou um comunicado sobre os objetivos da conferência internacional.
A organização vai também avaliar as necessidades dos países que são particularmente vulneráveis à pesca ilegal e reunir dados sobre a delinquência pesqueira.
O programa da Interpol conta com o apoio oficial do Governo da Noruega, da Agência de Cooperação para o Desenvolvimento norueguesa e da organização não-governamental Pew Charitable Trusts, que luta contra a sobrepesca nos oceanos.
As operações do projeto SCALE vão ser desenvolvidas preferencialmente em regiões "vulneráveis", como África Ocidental e Sudeste asiático.
A pesca ilegal, segundo os organizadores da conferência, provoca anualmente a nível mundial prejuízos na ordem dos 23.500 milhões de dólares (cerca de 17.978 milhões de euros) e representa até 20% de todas as capturas mundiais de pescado.
Em algumas partes do mundo a situação atinge proporções mais graves. Por exemplo, na África subsaariana, a pesca ilegal pode representa até 40% da captura de pescado.
A prática pesqueira ilegal contribui, segundo os mesmos responsáveis, "para uma pressão extrema sobre as populações de peixes no mundo, que registam atualmente máximos históricos".
A Interpol é a maior organização policial do mundo e integra 190 países membros.
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