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Portimão : Psicótico preocupa família

billshcot

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Nov 10, 2010
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'Chico' tem 52 anos e é doente mental crónico. Pode ser visto, todos os dias, a caminho do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA), em Portimão, onde já esteve três vezes internado e continua em regime de tratamento ambulatório compulsivo. Apesar da psicose aconselhar a sua institucionalização, ‘Chico’ já recusou essa possibilidade, deixando o hospital de mãos atadas. A família do doente está desesperada e pede "ajuda".

"O meu irmão adoeceu depois de ter tido um desgosto amoroso, na Holanda, onde esteve emigrado. Nunca recuperou e o seu estado tem vindo a degradar-se, pelo que estamos muito preocupados", revelou o irmão ao CM. Segundo Manuel Ribeiro, ‘Chico’ "já agrediu várias" vezes a mãe, de 75 anos, com quem vive, na Ladeira do Vau. Além disso, passa meses sem tomar banho e, às vezes, recusa-se a tomar a medicação. "A GNR tem de o levar ao hospital", refere ainda Manuel Ricardo.

Fonte do CHBA confirmou ao CM que ‘Chico’ é seguido na instituição desde 1999. "Desde há 10 anos faz tratamentos injetáveis mensais", explicou a fonte, acrescentando que no ano passado conseguiram "uma vaga numa instituição, em Cascais, mas ele recusou. E sem o seu consentimento não podemos fazer nada".

DOENTES SEM RESPOSTA ESTATAL

A desinstitucionalização dos doentes mentais crónicos é, atualmente, uma das linhas- -mestras da política de saúde mental nacional. Um facto que faz com que, neste momento, não haja camas para aqueles na rede pública: os hospitais psiquiátricos e serviços de saúde mental espalhados pelo País (no Algarve há dois, em Faro e Portimão) só recebem agudos. E os cuidados integrados previstos ainda não passaram do papel. Na região há, contudo, duas unidades residenciais para crónicos: uma da Misericórdia de Albufeira e outra da Associação de Saúde Mental do Algarve (ASMAL), com capacidade para 40 utentes. Mas não têm vagas disponíveis, apurou o CM.

cm
 
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