billshcot
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No meio do fumo, vi dois colegas meus desesperados, já em chamas e a bater contra tudo", contou ao CM Alberto Viana, 39 anos, trabalhador na fábrica de tintas Silaca, em Pedroso, Vila Nova de Gaia, que ontem de manhã ardeu, às 09h45. O incêndio resultou em sete feridos: quatro trabalhadores – um deles em estado crítico – e três bombeiros.
Na origem do fogo esteve uma explosão na zona de matérias--primas para produzir tintas. António Domingues, 45 anos, e Ricardo Pinto, 26, estavam a trabalhar na zona da explosão. António está internado em estado crítico; Ricardo em estado grave.
"O corpo do António estava todo em chamas, ainda tentei apagar com uma mangueira e com o meu casaco, mas só quando peguei no extintor é que consegui", explicou Alberto Viana, que tentou salvar toda a gente em dificuldades. Ainda muito abalado, o funcionário diz que, com a ajuda de vários colegas, deitou António Domingues numa palete e começou a correr pela rua à procura de auxílio.
Alberto Viana ainda ajudou a salvar outro ferido grave, Ricardo Pinto, que foi retirado da fábrica em ombros pelos colegas, com muitas queimaduras.
Na fábrica com materiais altamente inflamáveis, estiveram dezenas de bombeiros e equipas médicas. Durante o combate às chamas, uma das estruturas caiu e deixou três bombeiros com ferimentos ligeiros na zona do ombro e do joelho. "Nunca pensei viver um inferno tão grande", disse ao CM Alberto Viana, que ainda teve de ir ao hospital devido à inalação de fumos.
Outro dos trabalhadores, José Carlos, 49 anos, foi ao hospital devido a queimaduras numa das mãos, mas entretanto teve alta.
As causas do violento incêndio são desconhecidas. A fábrica, que emprega 49 pessoas, ficou destruída pelas chamas e o fogo foi extinto já de noite.
Os dois feridos estão internados no Hospital da Prelada, no Porto. António Domingues tem queimaduras em 80% do corpo e corre risco de vida.
cm
Na origem do fogo esteve uma explosão na zona de matérias--primas para produzir tintas. António Domingues, 45 anos, e Ricardo Pinto, 26, estavam a trabalhar na zona da explosão. António está internado em estado crítico; Ricardo em estado grave.
"O corpo do António estava todo em chamas, ainda tentei apagar com uma mangueira e com o meu casaco, mas só quando peguei no extintor é que consegui", explicou Alberto Viana, que tentou salvar toda a gente em dificuldades. Ainda muito abalado, o funcionário diz que, com a ajuda de vários colegas, deitou António Domingues numa palete e começou a correr pela rua à procura de auxílio.
Alberto Viana ainda ajudou a salvar outro ferido grave, Ricardo Pinto, que foi retirado da fábrica em ombros pelos colegas, com muitas queimaduras.
Na fábrica com materiais altamente inflamáveis, estiveram dezenas de bombeiros e equipas médicas. Durante o combate às chamas, uma das estruturas caiu e deixou três bombeiros com ferimentos ligeiros na zona do ombro e do joelho. "Nunca pensei viver um inferno tão grande", disse ao CM Alberto Viana, que ainda teve de ir ao hospital devido à inalação de fumos.
Outro dos trabalhadores, José Carlos, 49 anos, foi ao hospital devido a queimaduras numa das mãos, mas entretanto teve alta.
As causas do violento incêndio são desconhecidas. A fábrica, que emprega 49 pessoas, ficou destruída pelas chamas e o fogo foi extinto já de noite.
Os dois feridos estão internados no Hospital da Prelada, no Porto. António Domingues tem queimaduras em 80% do corpo e corre risco de vida.
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