billshcot
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A possível solução para o impasse criado pelos resultados das legislativas italianas dos passados dias 24 e 25 pode estar na Sicília, região que em outubro de 2012 se viu confrontada com um cenário idêntico. A salvação chegou do Movimento 5 Estrelas (M5S), do comediante Beppe Grillo, o mesmo que agora pode dar a mão a um governo de esquerda chefiado por Pier Luigi Bersani.
Nas eleições locais sicilianas, como agora nas nacionais, venceu o centro-esquerda (liderado naquela região por Rosario Crocetta), embora o partido individualmente mais votado tenha sido o de Grillo, quadro repetido também nas legislativas.
Crocetta, homossexual assumido, adotou reformas que agradaram a Grillo, e este tem garantido a sobrevivência de um governo local que desafiou a Máfia e as estruturas corruptas a ela associadas. Rompendo com um hábito de décadas, Crocetta recusou nomear para a vice presidência da Assembleia Regional siciliana um membro do Partido Democrático (PD), de Bersani, ou do Povo da Liberdade (PDL), de Silvio Berlusconi, preferindo um militante do M5S.
Embora consciente de que a governação de Itália é mais complexa, desafia Grillo: "Cabe-lhe superar os seus próprios tabus", afirmou o líder siciliano: "Se quer salvar o país, não pode recusar o voto de confiança a um acordo baseado em reformas".
Bersani lançou ele mesmo esse repto na semana passada, mas Grillo respondeu com exigências, como a mudança da lei eleitoral. Agora complica as coisas ao dizer que quer realizar um referendo on-line sobre a saída de Itália do euro.
cm
Nas eleições locais sicilianas, como agora nas nacionais, venceu o centro-esquerda (liderado naquela região por Rosario Crocetta), embora o partido individualmente mais votado tenha sido o de Grillo, quadro repetido também nas legislativas.
Crocetta, homossexual assumido, adotou reformas que agradaram a Grillo, e este tem garantido a sobrevivência de um governo local que desafiou a Máfia e as estruturas corruptas a ela associadas. Rompendo com um hábito de décadas, Crocetta recusou nomear para a vice presidência da Assembleia Regional siciliana um membro do Partido Democrático (PD), de Bersani, ou do Povo da Liberdade (PDL), de Silvio Berlusconi, preferindo um militante do M5S.
Embora consciente de que a governação de Itália é mais complexa, desafia Grillo: "Cabe-lhe superar os seus próprios tabus", afirmou o líder siciliano: "Se quer salvar o país, não pode recusar o voto de confiança a um acordo baseado em reformas".
Bersani lançou ele mesmo esse repto na semana passada, mas Grillo respondeu com exigências, como a mudança da lei eleitoral. Agora complica as coisas ao dizer que quer realizar um referendo on-line sobre a saída de Itália do euro.
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