billshcot
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O Hospital Militar Carlos Arvelo, em Caracas, capital da Venezuela, onde supostamente o presidente do país, Hugo Chávez, faz tratamento contra um cancro, foi colocado pelo governo e pelo alto comando militar sob lei marcial. Medidas de exceção foram tomadas para evitar que algo escape da boca dos funcionários, civis e militares, sobre o estado de saúde de Chávez.
As pessoas que trabalham no hospital estão proibidas até de confirmarem ou não a presença de Chávez na instituição. Ninguém fala com jornalistas, nem dentro nem fora do hospital, receando represálias fortes dos militares, a quem aquela unidade hospitalar é subordinada.
Numa reunião com os médicos do Carlos Arvelo, todos militares, aquando da suposta chegada do presidente, a direção do hospital proibiu de forma bastante enfática qualquer comentário deles a respeito de Chávez e determinou que cada um deles orientasse os seus subordinados a manterem o mesmo silêncio, sob pena de pesadas punições. A ordem foi dada também a todos os demais funcionários, de enfermeiros a cozinheiros, de recepcionistas ao pessoal da limpeza.
Os elevadores foram reprogramados para não pararem no nono andar, onde supostamente Hugo Chávez está internado, nem no oitavo, onde ficam os seus assessores. Guardas fortemente armados impedem o acesso pelas escadas e há informações de que os telefones do hospital estão sob escuta.
Para reforçar a manutenção do sigilo, agentes dos serviços secretos à paisana circulam por todo o hospital de ouvidos e olhos bem atentos, tentando perceber alguma fuga de informação. Há notícias de que outros agentes teriam sido contratados como se fossem funcionários comuns, para se infiltrarem nos vários setores e apertarem ainda mais o cerco aos que trabalham na instituição.
O governo anunciou dia 18 de fevereiro que Hugo Chávez, depois de quatro cirurgias e vários tratamentos em Cuba desde Julho de 2011, teria regressado à Venezuela e estaria internado no Hospital Militar de Caracas para continuar a recuperação, o que parecia indicar que o pior já tinha passado. Mas a verdade é que nenhuma imagem ou som do líder venezuelano foi divulgada desde então, pelo que há rumores de que, na verdade, o estado de Chávez é tão grave que terá voltado para morrer junto da família no seu país e não para aprimorar o tratamento.
cm
As pessoas que trabalham no hospital estão proibidas até de confirmarem ou não a presença de Chávez na instituição. Ninguém fala com jornalistas, nem dentro nem fora do hospital, receando represálias fortes dos militares, a quem aquela unidade hospitalar é subordinada.
Numa reunião com os médicos do Carlos Arvelo, todos militares, aquando da suposta chegada do presidente, a direção do hospital proibiu de forma bastante enfática qualquer comentário deles a respeito de Chávez e determinou que cada um deles orientasse os seus subordinados a manterem o mesmo silêncio, sob pena de pesadas punições. A ordem foi dada também a todos os demais funcionários, de enfermeiros a cozinheiros, de recepcionistas ao pessoal da limpeza.
Os elevadores foram reprogramados para não pararem no nono andar, onde supostamente Hugo Chávez está internado, nem no oitavo, onde ficam os seus assessores. Guardas fortemente armados impedem o acesso pelas escadas e há informações de que os telefones do hospital estão sob escuta.
Para reforçar a manutenção do sigilo, agentes dos serviços secretos à paisana circulam por todo o hospital de ouvidos e olhos bem atentos, tentando perceber alguma fuga de informação. Há notícias de que outros agentes teriam sido contratados como se fossem funcionários comuns, para se infiltrarem nos vários setores e apertarem ainda mais o cerco aos que trabalham na instituição.
O governo anunciou dia 18 de fevereiro que Hugo Chávez, depois de quatro cirurgias e vários tratamentos em Cuba desde Julho de 2011, teria regressado à Venezuela e estaria internado no Hospital Militar de Caracas para continuar a recuperação, o que parecia indicar que o pior já tinha passado. Mas a verdade é que nenhuma imagem ou som do líder venezuelano foi divulgada desde então, pelo que há rumores de que, na verdade, o estado de Chávez é tão grave que terá voltado para morrer junto da família no seu país e não para aprimorar o tratamento.
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