billshcot
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Antigo presidente do BCE diz que os resgates a países da zona euro estão a corrigir os desequilíbrios de forma "muito eficaz".
Jean-Claude Trichet, antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE) defendeu que as políticas com o objectivo de enfraquecer a moeda dos países podem desencadear desvalorizações competitivas sem trazer qualquer benefício.
"Sabemos que estas políticas não são positivas para todos os participantes", disse Trichet, em entrevista à Bloomberg, em Tóquio. "Se todas as moedas estão a desvalorizar então isso não vai mudar nada".
Os líderes do G-20 acordaram, no mês passado, debaixo de receios de uma guerra cambial, que os países não desvalorizariam a moeda por razões políticas. O G-7 também afirmou o mesmo para taxas baseadas apenas no mercado.
"O G-7 reafirmou os fundamentais e o mercado tem de determinar o valor das várias moedas", afirmou Trichet, que liderou o BCE entre 2003 e 2011.
O antigo presidente afirmou ainda acreditar que Itália continuará com as reformas económicas, mesmo após as eleições da passada semana terem dado um quarto dos votos ao partido de Beppe Grillo, ex-comediante e opositor da austeridade.
"Não deixo de acreditar que [Itália] encontrará uma forma de continuar numa direcção, a do ajustamento, das reformas estruturais e da melhoria do potencial de crescimento do país", disse.
O principal problema, defendeu Trichet, é a falta de confiança nas instituições nacionais e europeias.
"Temos falta de confiança em vários países e economias porque os processos de ajustamento ainda não terminaram", disse o antigo presidente do BCE, acrescentando que não vê um risco de deflação na moeda única.
"Os países que estão desequilibrados estão de forma indubitável, progressiva mas muito eficaz a corrigir esses balanços", concluiu Trichet, que é actualmente 'chairman' da EADS, dona da Airbus.
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Jean-Claude Trichet, antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE) defendeu que as políticas com o objectivo de enfraquecer a moeda dos países podem desencadear desvalorizações competitivas sem trazer qualquer benefício.
"Sabemos que estas políticas não são positivas para todos os participantes", disse Trichet, em entrevista à Bloomberg, em Tóquio. "Se todas as moedas estão a desvalorizar então isso não vai mudar nada".
Os líderes do G-20 acordaram, no mês passado, debaixo de receios de uma guerra cambial, que os países não desvalorizariam a moeda por razões políticas. O G-7 também afirmou o mesmo para taxas baseadas apenas no mercado.
"O G-7 reafirmou os fundamentais e o mercado tem de determinar o valor das várias moedas", afirmou Trichet, que liderou o BCE entre 2003 e 2011.
O antigo presidente afirmou ainda acreditar que Itália continuará com as reformas económicas, mesmo após as eleições da passada semana terem dado um quarto dos votos ao partido de Beppe Grillo, ex-comediante e opositor da austeridade.
"Não deixo de acreditar que [Itália] encontrará uma forma de continuar numa direcção, a do ajustamento, das reformas estruturais e da melhoria do potencial de crescimento do país", disse.
O principal problema, defendeu Trichet, é a falta de confiança nas instituições nacionais e europeias.
"Temos falta de confiança em vários países e economias porque os processos de ajustamento ainda não terminaram", disse o antigo presidente do BCE, acrescentando que não vê um risco de deflação na moeda única.
"Os países que estão desequilibrados estão de forma indubitável, progressiva mas muito eficaz a corrigir esses balanços", concluiu Trichet, que é actualmente 'chairman' da EADS, dona da Airbus.
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