billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
A figura do dirigente soviético José Estaline, que faleceu há já 60 anos, continua a provocar forte polémica e a dividir a sociedade russa: quase metade da população considera o seu papel positivo.
No dia em que passam exatamente 60 anos após a sua morte, as sondagens mostram que a popularidade do homem que dirigiu a URSS com ‘braço de ferro’ não pára de aumentar na Rússia de hoje em dia.
"Em 1988, menos de 1 por cento dos respondentes consideravam Estaline uma grande figura que seria recordada dentro de 20/30 anos. Hoje, ele encontra-se na lista das figuras mais significativas dessa época na consciência social", constata Lev Gudkov, diretor do Centro Analítico Levada-Tsentr.
"Segundo as sondagens, atualmente 48 por cento dos respondentes reconhecem o papel positivo de Estaline, 22 por cento avaliam a sua personalidade de forma extremamente negativa", acrescenta Gudkov, frisando que "em 1998, 60 por cento dos inquiridos olhavam para Estaline de forma negativa".
O sociólogo explica este fenómeno com a "mudança de gerações, perda da experiência pessoal, formação da sociedade de consumo, influência dos media e da literatura".
Por outro lado, sondagens realizadas pelo mesmo centro mostram que 60 por cento dos respondentes estão contra a proposta de devolver à cidade de Volgogrado o nome de Estalinegrado e 56 por cento não apoiam a construção de um monumento ao ditador comunista em Moscovo.
Estes sinais contraditórios são alimentados pelas posições ambíguas do Kremlin face ao antigo dirigente soviético.
cm
No dia em que passam exatamente 60 anos após a sua morte, as sondagens mostram que a popularidade do homem que dirigiu a URSS com ‘braço de ferro’ não pára de aumentar na Rússia de hoje em dia.
"Em 1988, menos de 1 por cento dos respondentes consideravam Estaline uma grande figura que seria recordada dentro de 20/30 anos. Hoje, ele encontra-se na lista das figuras mais significativas dessa época na consciência social", constata Lev Gudkov, diretor do Centro Analítico Levada-Tsentr.
"Segundo as sondagens, atualmente 48 por cento dos respondentes reconhecem o papel positivo de Estaline, 22 por cento avaliam a sua personalidade de forma extremamente negativa", acrescenta Gudkov, frisando que "em 1998, 60 por cento dos inquiridos olhavam para Estaline de forma negativa".
O sociólogo explica este fenómeno com a "mudança de gerações, perda da experiência pessoal, formação da sociedade de consumo, influência dos media e da literatura".
Por outro lado, sondagens realizadas pelo mesmo centro mostram que 60 por cento dos respondentes estão contra a proposta de devolver à cidade de Volgogrado o nome de Estalinegrado e 56 por cento não apoiam a construção de um monumento ao ditador comunista em Moscovo.
Estes sinais contraditórios são alimentados pelas posições ambíguas do Kremlin face ao antigo dirigente soviético.
cm