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Roteiro on-line é ponto de partida para conhecer património mineiro
Mais de cem locais de visita disponíveis no “Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal”
Por Sara Pelicano
Neste guia on-line com informações sobre minas abertas ao público, museus, centros de investigação é possível conhecer estes pontos turísticos e preparar uma viagem para os descobrir ao vivo. A iniciativa da Direcção Geral de Energia e Geologia, crida há três anos, pretende dar a conhecer ao público em geral este património e despoletar o turismo em torno do mesmo.
O subsolo nacional tem recursos mineiros diversos, como cobre, estanho e volfrâmio. Durante anos, as minas eram locais de trabalho onde se extraem estes recursos, um trabalho que fomentava a economia das regiões onde se encontravam as minas.
Trás-os-Montes, Beira Interior, Alentejo são alguns dos locais onde encontramos minas, umas activas, outras desactivadas. O turismo mineiro assenta neste património tentando mantê-lo presente da memória de todos.
O “Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal” visa “dar visibilidade” à “problemática geológica e mineira”. Minas abandonadas ou em exploração, museus, paisagem, centros de investigação são alguns dos pontos de interesse que integram este roteiro.
“Este sector tem alguma mística. Quisemos pegar em algumas iniciativas e pô-las em rede, criando um mecanismo de divulgação. Às minas, umas activas, outras inactivas, juntaram-se museus subordinados ao tema, a paisagem, centros de investigação”, explica Carlos Caxaria, subdirector geral da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), entidade responsável pelo desenvolvimento do roteiro em parceria com a Empresa de Desenvolvimento Mineiro.
Além dos pontos mineiros e geológicos, há informações sobre alojamento, outros pontos de visita, restauração.
O roteiro existe em formato electrónico e interactivo com o utilizador. Ao entrar em Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal percorremos o mapa de Portugal onde estão assinalados os pontos de interesse. Pode construir-se a viagem passo a passo e, depois, encaminhar para outros suportes como o telemóvel, PDA.
Em seguida é embarcar nesta viagem pelo património geológico e mineiro. Em Vila Real, Trás-os-Montes, sugere-se visitar o Complexo Mineiro Romano de Três Minas e o Museu de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. No distrito de Coimbra a sugestão recai no Museu da Pedra do Município de Cantanhede. Descendo um pouco mais, em Santarém a visita aponta para o Centro de Ciência Viva do Alviela. Já no distrito de Beja, Alentejo, a visita incide nas minas de Aljustrel e de São Domingos.
Todos estes locais são parceiros do projecto e foram submetidos a alguns critérios estabelecidos pelos mentores do roteiro. “Todos devem ter informação completa sobre o local, têm de estar abertos a horas passíveis de ser visitados, devem actualizar a sua informação no roteiro, entre outros requisitos”, afirma Carlos Caxaria.
No caso concreto das minas, o objectivo é também envolver a população. “A ideia é envolver alguns dos ex-trabalhadores mineiros como guias durante as visitas”, explica o mesmo responsável.
No total, o roteiro conta com 30 parceiros, mais de 100 pontos de interesse mineiro e geológicos, todos eles preparados para acolher o turista. No futuro, a ideia é tornar este roteiro numa rede internacional.
Patrícia Falé, técnica superior da DGEG e também coordenadora do roteiro, adianta que “no Brasil já têm muitos pontos, sobretudo geológicos, identificados mas ainda não estão preparados para o turismo. Já manifestaram interesse em integrar a nossa plataforma, o que poderá acontecer com qualquer país com património mineiro e geológico com capacidade turística”.
Fonte: Ciência Hoje
Mais de cem locais de visita disponíveis no “Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal”
Por Sara Pelicano
Neste guia on-line com informações sobre minas abertas ao público, museus, centros de investigação é possível conhecer estes pontos turísticos e preparar uma viagem para os descobrir ao vivo. A iniciativa da Direcção Geral de Energia e Geologia, crida há três anos, pretende dar a conhecer ao público em geral este património e despoletar o turismo em torno do mesmo.
O subsolo nacional tem recursos mineiros diversos, como cobre, estanho e volfrâmio. Durante anos, as minas eram locais de trabalho onde se extraem estes recursos, um trabalho que fomentava a economia das regiões onde se encontravam as minas.
Trás-os-Montes, Beira Interior, Alentejo são alguns dos locais onde encontramos minas, umas activas, outras desactivadas. O turismo mineiro assenta neste património tentando mantê-lo presente da memória de todos.
O “Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal” visa “dar visibilidade” à “problemática geológica e mineira”. Minas abandonadas ou em exploração, museus, paisagem, centros de investigação são alguns dos pontos de interesse que integram este roteiro.
“Este sector tem alguma mística. Quisemos pegar em algumas iniciativas e pô-las em rede, criando um mecanismo de divulgação. Às minas, umas activas, outras inactivas, juntaram-se museus subordinados ao tema, a paisagem, centros de investigação”, explica Carlos Caxaria, subdirector geral da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), entidade responsável pelo desenvolvimento do roteiro em parceria com a Empresa de Desenvolvimento Mineiro.
Além dos pontos mineiros e geológicos, há informações sobre alojamento, outros pontos de visita, restauração.
O roteiro existe em formato electrónico e interactivo com o utilizador. Ao entrar em Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal percorremos o mapa de Portugal onde estão assinalados os pontos de interesse. Pode construir-se a viagem passo a passo e, depois, encaminhar para outros suportes como o telemóvel, PDA.
Em seguida é embarcar nesta viagem pelo património geológico e mineiro. Em Vila Real, Trás-os-Montes, sugere-se visitar o Complexo Mineiro Romano de Três Minas e o Museu de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. No distrito de Coimbra a sugestão recai no Museu da Pedra do Município de Cantanhede. Descendo um pouco mais, em Santarém a visita aponta para o Centro de Ciência Viva do Alviela. Já no distrito de Beja, Alentejo, a visita incide nas minas de Aljustrel e de São Domingos.
Todos estes locais são parceiros do projecto e foram submetidos a alguns critérios estabelecidos pelos mentores do roteiro. “Todos devem ter informação completa sobre o local, têm de estar abertos a horas passíveis de ser visitados, devem actualizar a sua informação no roteiro, entre outros requisitos”, afirma Carlos Caxaria.
No caso concreto das minas, o objectivo é também envolver a população. “A ideia é envolver alguns dos ex-trabalhadores mineiros como guias durante as visitas”, explica o mesmo responsável.
No total, o roteiro conta com 30 parceiros, mais de 100 pontos de interesse mineiro e geológicos, todos eles preparados para acolher o turista. No futuro, a ideia é tornar este roteiro numa rede internacional.
Patrícia Falé, técnica superior da DGEG e também coordenadora do roteiro, adianta que “no Brasil já têm muitos pontos, sobretudo geológicos, identificados mas ainda não estão preparados para o turismo. Já manifestaram interesse em integrar a nossa plataforma, o que poderá acontecer com qualquer país com património mineiro e geológico com capacidade turística”.
Fonte: Ciência Hoje