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“Executivo não tem ouvido mensagens de Cavaco”

billshcot

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Nov 10, 2010
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Presidente intervirá para evitar uma crise política quando considerar que é “oportuno”.

"Talvez fosse útil que o Presidente falasse mais nesta fase", diz o ex-ministro Freitas doAmaral, considerando que Cavaco Silva deverá ter um papel activo se o país cair numa crise política. Defende que o caminho preferível é o de um Governo de unidade democrática, mas não vê no PS ou PSD essa vontade dos protagonistas.

Como é que tem visto a intervenção do Presidente da República?
No discurso de 1 de Janeiro ele foi muito claro. Aquele discurso deveria ter sido mais comentado. Aí ele faz um primeiro diagnóstico da situação e diz: "Estamos a seguir um caminho, pelo menos em parte, errado. Devíamos seguir um caminho diferente. Mais atenção ao crescimento e ao emprego, e não aumentar a austeridade". Foi claríssimo. Segunda parte do discurso: "Dada a grande crise económica em que estamos e dada a crise económica europeia 2013 não é o ano ideal para haver uma crise política". Mas na primeira parte, não foi ouvido. Ele nunca foi ouvido por este Governo nas suas mensagens económicas. Se fosse uma pessoa vingativa, ou que gostasse de andar a fazer intrigas já estava a colocar mensagens em todos os jornais contra o Governo. E não está. Mas, com certeza, que no momento em que a crise surgir, ele terá que ter um papel muito importante. Como aliás teve na crise da TSU [Taxa Social Única].

Acredita num Governo de convergência nacional PSD, CDS e PS?
Pode chegar o momento em que é necessário. Mas esse momento só chega no dia em que o actual Governo disser que não consegue mais ou no dia em que o Presidente da República disser que quer uma fórmula mais alargada já que esta já não dá. Por todas as declarações que o professor Cavaco Silva tem feito, vemos que não é uma pessoa inclinada a fazer isso. Poderia fazê-lo em circunstâncias extremas... mas não fará. Tudo depende do grau de resistência do Governo e pode haver ‘n' razões para o Governo a sair: o Tribunal Constitucional, as greves, manifestações, o FMI não lhe aceitar as propostas, um resultado do primeiro trimestre ou segundo péssimo... Nessa altura, entendo que era melhor para o país um Governo de unidade democrática ou de convergência do que eleições.

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