billshcot
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O Governo está a avançar com o processo de privatização dos transportes públicos.
O Governo está a avançar com o processo de privatização dos transportes públicos. A consultora Roland Berger foi contratada pelo Estado para assessorar a venda ou concessão a privados das empresas ou serviços de transportes públicos do Estado. A medida visa gerar receita para os cofres públicos e introduzir racionalidade num sector cuja dívida é superior a 20 mil milhões de euros. As privatizações geram sempre ondas de contestação e as de empresas de transportes ainda mais, mesmo que as empresas de capitais públicos acumulem prejuízos de forma continuada.
O certo é que a Carris foi privada durante muitos anos, o mesmo acontecendo com os STCP.
A venda ou concessão a privados, além de uma imposição da ‘troika' permite retirar mais empresas da esfera do Estado, passando-as para a gestão de privados. Os medos agitados sempre que se fala em privatizações de transportes não fazem sentido se se tiver em conta a prestação da Rede Expressos, que tem ligações por autocarro a todo o País e ao estrangeiro, da Fertagus, que explora o comboio da Ponte 25 de Abril, ou a Scotturb, que serve as zonas de Cascais e Sintra e Oeiras.
Outro dos benefícios das empresas privatizadas é que têm uma incidência de greves muito inferior à das empresas públicas. Greves que esta semana vão voltar a virar de pernas para o ar o quotidiano de muitos portugueses, juntando-se assim a muitas outras preocupações de quem utiliza os transportes colectivos. Por isso, é bom que as privatizações dos transportes colectivos de Lisboa e do Porto avancem, para que, a curto prazo, se possa também chegar à CP. O Estado não é bom gestor e, por isso, deve entregar o mais depressa possível as empresas de transportes colectivos a privados, para bem das contas públicas e dos utilizadores desses mesmos transportes.
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O Governo está a avançar com o processo de privatização dos transportes públicos. A consultora Roland Berger foi contratada pelo Estado para assessorar a venda ou concessão a privados das empresas ou serviços de transportes públicos do Estado. A medida visa gerar receita para os cofres públicos e introduzir racionalidade num sector cuja dívida é superior a 20 mil milhões de euros. As privatizações geram sempre ondas de contestação e as de empresas de transportes ainda mais, mesmo que as empresas de capitais públicos acumulem prejuízos de forma continuada.
O certo é que a Carris foi privada durante muitos anos, o mesmo acontecendo com os STCP.
A venda ou concessão a privados, além de uma imposição da ‘troika' permite retirar mais empresas da esfera do Estado, passando-as para a gestão de privados. Os medos agitados sempre que se fala em privatizações de transportes não fazem sentido se se tiver em conta a prestação da Rede Expressos, que tem ligações por autocarro a todo o País e ao estrangeiro, da Fertagus, que explora o comboio da Ponte 25 de Abril, ou a Scotturb, que serve as zonas de Cascais e Sintra e Oeiras.
Outro dos benefícios das empresas privatizadas é que têm uma incidência de greves muito inferior à das empresas públicas. Greves que esta semana vão voltar a virar de pernas para o ar o quotidiano de muitos portugueses, juntando-se assim a muitas outras preocupações de quem utiliza os transportes colectivos. Por isso, é bom que as privatizações dos transportes colectivos de Lisboa e do Porto avancem, para que, a curto prazo, se possa também chegar à CP. O Estado não é bom gestor e, por isso, deve entregar o mais depressa possível as empresas de transportes colectivos a privados, para bem das contas públicas e dos utilizadores desses mesmos transportes.
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