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Apoio europeu está dependente do cumprimento do programa

billshcot

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Nov 10, 2010
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Ministro das Finanças português congratula-se com primeiro passo para alisar a concentração das amortizações de dívida.

Vítor Gaspar disse hoje em Bruxelas que foram os "passos bem sucedidos para reentrar nos mercados" e "a correcção de desequilíbrios macroeconómicos importantes e persistentes" nos casos português e irlandês que levaram o Ecofin a mandatar a ‘troika' "para determinar quais as melhores soluções" no que toca ao "perfil de amortizações destes empréstimos". Ou seja, para prolongar o prazo para Portugal reembolsar esse dinheiro.

O governante assumiu na conferência de imprensa em Bruxelas que Portugal e Irlanda defenderam "a posição comum" de alongar as maturidades, considerando que um arrastamento de 15 anos "não será concebível".

As grandes vantagens para Portugal, enumerou Gaspar, são duas: promover condições que favoreçam uma emissão de dívida a 10 anos, o que "abre caminho para as grandes empresas e para os bancos", e alisar os picos de reembolso da dívida, garantido assim condições de sustentabilidade.

Gaspar deixou votos para que "o trabalho técnico avance rapidamente" para ser possível "ter programa já nas próximas reuniões do Ecofin" - "isso seria um excelente resultado".

"Portugal e Irlanda mereceram apoio político generalizado que eu fiz questão de agradecer. O apoio político dos nossos parceiros europeus tem grande importância para nós e dá-nos garantias de protecção contra os riscos na evolução da economia europeia e mundial", disse Gaspar, sublinhando, numa altura em que a ‘troika' discute em
Portugal cortes permanentes de despesa de quatro mil milhões de euros", que esse "apoio europeu está dependente do cumprimento do programa".

Sobre a eventualidade de Portugal ter mais um ano para baixar o défice, Gaspar disse que "a questão não foi discutida especificamente" nas reuniões europeias "mas foram apresentadas as recentes previsões da comissão europeia e foram discutidas as implicações". De recordar que antes do arranque da avaliação regular da ‘troika' em curso, o ministro português disse ser expectável que a Portugal fosse dado mais um ano para equilibrar o défice.

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