• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Oeiras : Internado depois de matar a mãe

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Carlos Augusto, 31 anos, não acreditava na mãe quando esta lhe dizia que ele era efetivamente seu filho. Na madrugada do dia 29 de abril do ano passado, o homem, doente esquizofrénico, enrolou um fio ao pescoço de Maria Eugénia, 62 anos, chefe das guardas prisionais de Tires, Cascais. Como o fio se partiu, tapou-lhe a cara com uma almofada. E só parou quando Maria Eugénia morreu, deitada no sofá da sala da sua casa, em Valejas, Oeiras. Ontem, Carlos Augusto foi considerado inimputável em tribunal e por isso não é condenado a pena de prisão.

Ficou sujeito apenas a uma medida de segurança - ao internamento numa clínica psiquiátrica num período entre três anos e 16 anos.

"No final do julgamento, a convicção é de que o arguido julgava-se vítima de uma conspiração. Acreditava que Maria Eugénia não era a sua mãe biológica e isto só aconteceu porque sofre de uma anomalia psíquica", disse a juíza-presidente do coletivo.

Maria Eugénia era chefe do corpo da Guarda Prisional na cadeia feminina de Tires, em Cascais. Vários amigos sabiam que a mulher era vítima de agressões, facto que Carlos Augusto confirmou em tribunal, na primeira sessão do seu julgamento.

"Só queria que me dissesse a verdade, porque não era a minha mãe. Estava farto de lhe bater para ter uma resposta e por isso matei-a", disse.

cm
 
Topo