• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Funcionários de nova universidade exigem mais representatividade

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Os funcionários não docentes da futura Universidade de Lisboa, resultante da Fusão entre a ‘Clássica’ e a Técnica, exigem ter uma maior representatividade nos órgãos de governo, nomeadamente no conselho geral. Reunidos ontem em convenção na reitoria da ‘Clássica’, os funcionários defenderam ainda a constituição de uma comissão de trabalhadores com assento no senado.

A proposta da comissão estatutária, actualmente em discussão, prevê que os funcionários não docentes tenham apenas um representante entre os cerca de 50 membros do futuro conselho geral, mas os funcionários pretendem ter pelo menos dois.

“Vamos fazer chegar à assembleia estatutária uma proposta para que haja dois representantes”, disse Rafael Serrenho, representante dos trabalhadores não docentes no conselho geral da Universidade Técnica. José Lousa, seu homólogo na ‘Clássica’, defendeu a mesma ideia.

Ambos mostraram-se confiantes de que a fusão não trará despedimento de funcionários. “Foi assegurado pelos reitores que o processo de fusão será abortado se não se cumprirem duas condições: maior autonomia e não haver despedimentos”, disse Serrenho, sublinhando contudo que “há alguma preocupação entre os trabalhadores, porque a reorganização pode implicar alguma mobilidade”. José Lousa afirmou estar “plenamente descansado de que não haverá despedimentos, até porque o rácio de trabalhadores não docentes é muito baixo”.

No encerramento da convenção, Cruz Serra, reitor da Universidade Técnica, disse concordar com uma “representação mais alargada” dos trabalhadores nos órgãos de gestão. O responsável falou no "enorme desafio que é a criação da maior e melhor universidade portuguesa, capaz de medir forças com as melhores universidades do mundo", avisou que a parte mais difícil da fusão "vem aí" e deixou um recado: "Vamos ter de ser tolerantes. Não estou nada contente com alguma arrogância que tenho visto dos dois lados".

António Nóvoa, reitor da Clássica, enalteceu o facto de os funcionários não terem focado na convenção o receio de despedimentos e sublinhou a importância da confiança entre as duas partes envolvidas. A futura universidade terá cerca de 46 mil estudantes, 3200 professores/investigadores e 2100 funcionários não docentes.

cm
 
Topo