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Deco espera análise química aos produtos com ADN de cavalo

billshcot

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Nov 10, 2010
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A Associação de Defesa do Consumidor (Deco) garante que só após o resultado das análises laboratoriais com vista à deteção de anti-inflamatórios nas amostras dos produtos com ADN de cavalo será possível garantir se Portugal está ou não perante um problema de segurança alimentar.

Os resultados do estudo, solicitado a um laboratório estrangeiro, deverão ser conhecidos dentro de duas a três semanas.

“Na sequência do estudo divulgado na segunda-feira, que confirmou a existência de vestígios de carne de cavalo [em hambúrgueres e almôndegas de carne de vaca vendidos pela Auchan e em lasanhas do El Corte Inglês], a Deco solicitou a análise laboratorial das amostras para verificar a existência ou não de fenilbutazona, um anti-inflamatório usado nos cavalos de desporto”, revelou a engenheira Sílvia Machado, durante a audição na comissão parlamentar de Agricultura e Mar, solicitada pelo PCP.

“Resta saber que cavalo é que entrou neste circuito porque nós não o conhecemos. Se ele tiver entrado no circuito normal, seguiu as inspeções como segue a carne bovina, que é devidamente inspecionada. Agora se são cavalos que supostamente não deveriam ter entrado têm substâncias que se lhes são permitidas enquanto cavalos de desporto mas não enquanto cavalos para consumo humano”, acrescentou a especialista.

Questionada pelo deputado do Partido Socialista, Miguel Freitas, sobre se estávamos perante uma falha do sistema ou, pelo contrário, perante a falência do sistema de controlo e fiscalização dos produtos comercializados, Sílvia Machado foi perentória.

“Podemos falar de uma falha mas não de falência, uma vez que houve uma evolução na qualidade dos alimentos desde a criação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE)”, assegurou.

Segundo João Machado, secretário-geral da DECO, “não há dúvidas nenhumas que há em Portugal uma grande diferença entre o período em que a ASAE foi fundada e antes da ASAE. O que nos preocupa é a falta de meios, a falta de verbas que a ASAE poderá estar a sofrer. Temos medo que a ASAE esteja confinada a obrigações comunitárias e que o resto não esteja a ser cumprido”.

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