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Empresas europeias recrutam engenheiros portugueses

billshcot

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Nov 10, 2010
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A feira de recrutamento deverá realizar-se em meados de Abril.

Empresas alemãs, norueguesas, suecas, dinamarquesas, francesas e do Reino Unido vêm a Portugal recrutar engenheiros portugueses. A feira deverá ocorrer em Lisboa em meados de Abril, revelou ao Diário Económico José Paulo Luís, director de Serviços de Orientação e Colocação do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). O evento deverá ser anunciado em breve no ‘site' do IEFP. Também em breve deverão existir sessões de recrutamento de empresas alemãs, mas essa é uma iniciativa que está ainda em preparação.

Cerca de três mil portugueses participaram na sessão de informação "Welcome to Germany Tour 2013", que terminou na sexta-feira no Algarve, depois de ter percorrido todo o país. Nesta sessão de esclarecimento sobre tudo o que precisa de saber para trabalhar na Alemanha, as 600 vagas disponíveis no auditório do IEFP em Lisboa esgotaram rapidamente. Filipa Mesquita, 24 anos, foi uma das participantes e ficou satisfeita com os esclarecimentos.

Desempregada desde Outubro e com um diploma em Gestão e Engenharia Industrial do ISCTE ficou surpresa com o facto da Alemanha dar apoio financeiro para "quem pretende ir a uma entrevista de emprego no país, para além do apoio para se instalarem". Por isso, pensa tentar a sua sorte porque não encontra perspectivas de emprego em Portugal.

No momento em que o desemprego jovem bate recordes a cada trimestre, são aos milhares os portugueses que se disponibilizam a transferir a sua vida para outro país, neste caso, a Alemanha. Fundamental é ter em mente que a língua é um requisito básico e uma barreira a quem decide aventurar-se sem o conhecimento mínimo de alemão, como se fica a saber, depois de assistir a uma das sessões de esclarecimento que se realizaram em Lisboa. Andreas Bocker, técnico do serviço público de emprego alemão que esteve em Lisboa a contar como é viver e trabalhar na Alemanha, deixou bem claro que "não basta o inglês. Numa empresa multinacional, até podem trabalhar essencialmente em inglês, mas depois é preciso saber o básico para conseguirem relacionar-se com os colegas de trabalho, para ir às compras, ao ginásio, pedir informações às autoridades, etc".

Com os esclarecimentos das autoridades alemãs de emprego fica, também, a saber-se que a Alemanha precisa de trabalhadores qualificados na área das engenharias de novas tecnologias, electrotécnicas e outras, médicos e profissionais de saúde, mas também empregados de hotelaria ou mesmo mecânicos de carros, canalizadores ou soldadores. Com 16 estados diferentes, a Alemanha exige um certificado de reconhecimento da profissão a profissões como médicos, advogados, arquitectos e outros, que depois de obtido permite trabalhar em qualquer um dos estados do país.

E se os salários médios na Alemanha são convidativos à primeira vista, é importante ter noção que o custo de vida é elevado e que, apesar do bom sistema de segurança social, um apartamento vazio para arrendar tem um custo de cinco a 13 euros por metro quadrado, um bilhete de cinema pode custar até 12 euros. E um simples pão não é pago a menos de 2,40 euros.

Lara Mendes, de 33 anos, é licenciada em Comércio Internacional, já esteve na Alemanha a sondar o mercado de trabalho e foi a esta sessão de esclarecimento à procura de encontrar um emprego. Como todos os outros, teve direito a uma inscrição no equivalente ao centro de emprego na Alemanha, onde o seu currículo estará a concorrer com outros três milhões de desempregados no país. Ainda assim, não desiste: "quem sabe se não tenho sorte e me contactam", diz.

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