billshcot
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São 232 casos de crianças abandonadas ou entregues a si próprias apenas nos primeiros seis meses de 2012. O número consta no último relatório disponível da Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR). Em causa estão situações de crianças com idades a rondar os dez anos que tomam conta de irmãos bebés, crianças abandonadas em hospitais ou simplesmente deixadas na rua pelos pais. Os dados do relatório final de 2012, segundo o presidente Armando Leandro, estão ainda a ser compilados.
"Estamos a avaliar caso a caso. As razões para isto acontecer são as mais variadas e vão desde os pais que saem de casa muito cedo para trabalhar e não têm onde deixar os filhos, a casos em que os pais não têm interiorizadas as suas responsabilidades", explica o responsável ao CM, incluindo também nestes 232 casos "as situações de crianças abandonadas em hospitais e as deixadas nas ruas sem apoio de ninguém".
Em Braga, segundo os dados da comissão, foram detetadas em 2012 quatro crianças entregues a si próprias: duas até aos dois anos e duas entre os 11 e 14 anos. Ao longo do ano passado, Braga ‘trabalhou' com 844 crianças. Com 300 novos processos instaurados todos os anos, a comissão de Setúbal alerta para um problema cada vez mais preocupante. "São crianças em autogestão. Menores de 10 anos encarregues de levar e buscar os mais novos à escola e a tomar conta de irmãos com dois ou três anos", afirma ao CM Carla Roberto, presidente da comissão de Setúbal, dando conta dos motivos: "São pais com mais do que um trabalho, sem dinheiro para pagar os equipamentos infantis ou casos de desresponsabilização parental total." Em Sintra, uma mãe deixou os dois filhos - 3 e 5 anos - ao cuidado de um vizinho para ir trabalhar em Espanha. As crianças passavam grande parte do tempo sozinhas em casa.
cm
"Estamos a avaliar caso a caso. As razões para isto acontecer são as mais variadas e vão desde os pais que saem de casa muito cedo para trabalhar e não têm onde deixar os filhos, a casos em que os pais não têm interiorizadas as suas responsabilidades", explica o responsável ao CM, incluindo também nestes 232 casos "as situações de crianças abandonadas em hospitais e as deixadas nas ruas sem apoio de ninguém".
Em Braga, segundo os dados da comissão, foram detetadas em 2012 quatro crianças entregues a si próprias: duas até aos dois anos e duas entre os 11 e 14 anos. Ao longo do ano passado, Braga ‘trabalhou' com 844 crianças. Com 300 novos processos instaurados todos os anos, a comissão de Setúbal alerta para um problema cada vez mais preocupante. "São crianças em autogestão. Menores de 10 anos encarregues de levar e buscar os mais novos à escola e a tomar conta de irmãos com dois ou três anos", afirma ao CM Carla Roberto, presidente da comissão de Setúbal, dando conta dos motivos: "São pais com mais do que um trabalho, sem dinheiro para pagar os equipamentos infantis ou casos de desresponsabilização parental total." Em Sintra, uma mãe deixou os dois filhos - 3 e 5 anos - ao cuidado de um vizinho para ir trabalhar em Espanha. As crianças passavam grande parte do tempo sozinhas em casa.
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