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Venezuela : "Há muito medo e insegurança"

billshcot

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Nov 10, 2010
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Um mar de gente inundou ontem a capital venezuelana para acompanhar o cortejo fúnebre do presidente Hugo Chávez, falecido na noite de terça-feira. Para a comunidade portuguesa residente em Caracas, a maré vermelha de ‘chavistas’ causou apreensão. Lojas fechadas e ruas vazias davam conta de "uma calma tensa, de muito medo e insegurança" pelo que aí vem, disse ao Correio da Manhã a portuguesa Patrícia Gonçalves.

Proprietária de um supermercado em Guatire, a 20 km da capital, Patrícia conta que as pessoas estavam ontem a comprar bens essenciais, sobretudo enlatados, "para prevenir a confusão que pode acontecer". Ela mesma vai alterar horários: "Abrir mais tarde e fechar mais cedo, porque a insegurança é maior e não sabemos o que pode acontecer."

Sérgio Ferreira, editor do jornal ‘Correio Venezuelano’, contou ao CM que todas as escolas estiveram encerradas e que foi acionado o "plano nacional de segurança, com militares nas ruas, para evitar confrontos entre apoiantes e opositores de Chávez".

O cortejo de homenagem ao líder, encabeçado pelo vice-presidente Nicolás Maduro, saiu do Hospital Militar às 11 horas, e enquanto avançava em passo lento entre os largos milhares de apoiantes, os sites dos principais jornais do país davam conta das incertezas quanto ao futuro. Como lembrou Sérgio Ferreira, "a presença de Maduro no poder é contrária à Constituição, e a oposição vai lembrar isso, mas tem de esperar o fim dos sete dias de luto". Acresce que ninguém sabe se as novas presidenciais terão lugar em 30 dias, como prevê a lei, e menos ainda se será respeitado "outro artigo constitucional que impede um vice-presidente executivo de ser candidato".

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