billshcot
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Segundo o Relatório da Cáritas apresentado esta quarta-feira, Portugal apresenta uma taxa de pobreza infantil de 28,6%, o que significa mais oito pontos percentuais que a média da União Europeia.
Dados de 2011 indicam que as taxas de desemprego e de pobreza em Portugal são superiores às da média europeia. No que toca à pobreza infantil a taxa situa-se nos 28,3%, o que significa que uma em cada três crianças portuguesas é afetada por este flagelo. Estas foram as principais conclusões do Relatório "O impacto da crise europeia" apresentado esta quarta-feira na sede da Cáritas pelo secretário-geral da Cáritas Europa, Jorge Mayer, e pelo presidente da Cáritas Portugal, Eugénio Fonseca.
O documento, que contou com a participação da Cáritas portuguesa na sua elaboração, apresenta as principais consequências da aplicação das medidas de austeridade nos países europeus em ajustamento financeiro - Portugal, Grécia, Espanha, Irlanda e Itália-, sugerindo medidas alternativas para atenuar o agravamento das condições económicas e sociais.
O relatório, que já chegou a Bruxelas e aos elementos da troika, foi esta quarta-feira apresentado ao ministro da Economia e ao ministro da Solidariedade e Segurança Social: "Ambos mostraram preocupação com as consequências das medidas de austeridade, apresentámos recomendações de medidas de proteção de crianças e idosos, e a medidas alternativas para combater o desemprego de longa duração, outra das nossas grandes preocupações".
Quanto a previsões Jorge Mayer alerta: "Através dos pedidos que temos recebido na Cáritas espera-se, infelizmente, que as taxas de pobreza aumentem nos próximos anos. A pobreza infantil está ligada à pobreza das famílias, é um problema estrutural. É urgente ligar políticas económicas às políticas sociais, mas essas medidas tardam em chegar. As instituições sociais estão a favor das pessoas, mas é preciso que os Governos também estejam, já que são estes que têm de sustentar os direitos sociais. Estamos no entanto otimistas para que vão sendo dados pequenos passos".
cm
Dados de 2011 indicam que as taxas de desemprego e de pobreza em Portugal são superiores às da média europeia. No que toca à pobreza infantil a taxa situa-se nos 28,3%, o que significa que uma em cada três crianças portuguesas é afetada por este flagelo. Estas foram as principais conclusões do Relatório "O impacto da crise europeia" apresentado esta quarta-feira na sede da Cáritas pelo secretário-geral da Cáritas Europa, Jorge Mayer, e pelo presidente da Cáritas Portugal, Eugénio Fonseca.
O documento, que contou com a participação da Cáritas portuguesa na sua elaboração, apresenta as principais consequências da aplicação das medidas de austeridade nos países europeus em ajustamento financeiro - Portugal, Grécia, Espanha, Irlanda e Itália-, sugerindo medidas alternativas para atenuar o agravamento das condições económicas e sociais.
O relatório, que já chegou a Bruxelas e aos elementos da troika, foi esta quarta-feira apresentado ao ministro da Economia e ao ministro da Solidariedade e Segurança Social: "Ambos mostraram preocupação com as consequências das medidas de austeridade, apresentámos recomendações de medidas de proteção de crianças e idosos, e a medidas alternativas para combater o desemprego de longa duração, outra das nossas grandes preocupações".
Quanto a previsões Jorge Mayer alerta: "Através dos pedidos que temos recebido na Cáritas espera-se, infelizmente, que as taxas de pobreza aumentem nos próximos anos. A pobreza infantil está ligada à pobreza das famílias, é um problema estrutural. É urgente ligar políticas económicas às políticas sociais, mas essas medidas tardam em chegar. As instituições sociais estão a favor das pessoas, mas é preciso que os Governos também estejam, já que são estes que têm de sustentar os direitos sociais. Estamos no entanto otimistas para que vão sendo dados pequenos passos".
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