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Mais pobreza infantil no país

billshcot

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Nov 10, 2010
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Segundo o Relatório da Cáritas apresentado esta quarta-feira, Portugal apresenta uma taxa de pobreza infantil de 28,6%, o que significa mais oito pontos percentuais que a média da União Europeia.

Dados de 2011 indicam que as taxas de desemprego e de pobreza em Portugal são superiores às da média europeia. No que toca à pobreza infantil a taxa situa-se nos 28,3%, o que significa que uma em cada três crianças portuguesas é afetada por este flagelo. Estas foram as principais conclusões do Relatório "O impacto da crise europeia" apresentado esta quarta-feira na sede da Cáritas pelo secretário-geral da Cáritas Europa, Jorge Mayer, e pelo presidente da Cáritas Portugal, Eugénio Fonseca.

O documento, que contou com a participação da Cáritas portuguesa na sua elaboração, apresenta as principais consequências da aplicação das medidas de austeridade nos países europeus em ajustamento financeiro - Portugal, Grécia, Espanha, Irlanda e Itália-, sugerindo medidas alternativas para atenuar o agravamento das condições económicas e sociais.

O relatório, que já chegou a Bruxelas e aos elementos da troika, foi esta quarta-feira apresentado ao ministro da Economia e ao ministro da Solidariedade e Segurança Social: "Ambos mostraram preocupação com as consequências das medidas de austeridade, apresentámos recomendações de medidas de proteção de crianças e idosos, e a medidas alternativas para combater o desemprego de longa duração, outra das nossas grandes preocupações".

Quanto a previsões Jorge Mayer alerta: "Através dos pedidos que temos recebido na Cáritas espera-se, infelizmente, que as taxas de pobreza aumentem nos próximos anos. A pobreza infantil está ligada à pobreza das famílias, é um problema estrutural. É urgente ligar políticas económicas às políticas sociais, mas essas medidas tardam em chegar. As instituições sociais estão a favor das pessoas, mas é preciso que os Governos também estejam, já que são estes que têm de sustentar os direitos sociais. Estamos no entanto otimistas para que vão sendo dados pequenos passos".

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