billshcot
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Um tribunal italiano condenou esta quinta-feira o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi a um ano de prisão pela publicação de escutas telefónicas do processo de aquisição do banco BNL pela seguradora Unipol num jornal propriedade do irmão, Paolo.
Berlusconi, que também tem marcados para este mês os veredictos dos processos em que é acusado de fraude fiscal (Mediaset) e de prostituição de menor e abuso de poder (Rubygate), pode recorrer da decisão agora anunciada.
Berlusconi foi julgado pela publicação ilegal, em finais de 2005, no ‘Il Giornale', da transcrição de uma conversa telefónica entre o então líder da esquerda, Piero Fassino, e o presidente da Unipol, Giovani Consorte, quando a instituição financeira lançou uma OPA ao banco BNL.
Na conversa, Fassino dizia a Consorte: "Agora temos um banco".
Segundo a acusação, a decisão de publicar a escuta foi tomada num encontro entre Berlusconi e o irmão, Paolo, dono do ‘Il Giornale', a 24 de dezembro em Arcore, a residência do ex-primeiro-ministro perto de Milão.
Paolo Berlusconi foi condenado a dois anos e três meses de prisão.
Segundo o Ministério Público, o caso é mais do que uma fuga de informação, porque visava prejudicar Fassino, "à época líder da oposição", a meses das eleições.
Os procuradores pediram ao tribunal que Berlusconi fosse condenado a um ano de prisão e Paolo, acusado de mais um crime, o de recetação, a três anos e três meses.
cm
Berlusconi, que também tem marcados para este mês os veredictos dos processos em que é acusado de fraude fiscal (Mediaset) e de prostituição de menor e abuso de poder (Rubygate), pode recorrer da decisão agora anunciada.
Berlusconi foi julgado pela publicação ilegal, em finais de 2005, no ‘Il Giornale', da transcrição de uma conversa telefónica entre o então líder da esquerda, Piero Fassino, e o presidente da Unipol, Giovani Consorte, quando a instituição financeira lançou uma OPA ao banco BNL.
Na conversa, Fassino dizia a Consorte: "Agora temos um banco".
Segundo a acusação, a decisão de publicar a escuta foi tomada num encontro entre Berlusconi e o irmão, Paolo, dono do ‘Il Giornale', a 24 de dezembro em Arcore, a residência do ex-primeiro-ministro perto de Milão.
Paolo Berlusconi foi condenado a dois anos e três meses de prisão.
Segundo o Ministério Público, o caso é mais do que uma fuga de informação, porque visava prejudicar Fassino, "à época líder da oposição", a meses das eleições.
Os procuradores pediram ao tribunal que Berlusconi fosse condenado a um ano de prisão e Paolo, acusado de mais um crime, o de recetação, a três anos e três meses.
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