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PS e Governo trocam acusações sobre troika

billshcot

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Nov 10, 2010
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O Partido Socialista (PS) e a maioria PSD/CDS-PP empurraram esta quinta-feira de bancada para bancada a responsabilidade da entrada da troika em Portugal e o descontentamento popular expresso nas manifestações de rua.

Na Assembleia da República, o deputado do PS Alberto Martins reiterou a necessidade de aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) "por questões de dignidade social e estímulo da procura interna" e acusou ainda bloquistas e comunistas de terem contribuído para o "Governo mais antissocial desde o 25 de abril" por terem colaborado com a direita no chumbo do Plano de Estabilidade e Crescimento IV (PEC IV).

"BE e PCP votaram ao lado daqueles senhores, contra o PEC IV. É o pecado original da queda do Governo anterior para ver nascer o Governo mais antissocial desde o 25 de Abril. Assumimos as nossas responsabilidades e metas acordadas, mas as políticas postas em prática são um fracasso absoluto", afirmou o antigo ministro da Justiça socialista em resposta à deputada bloquista Cecília Honório, após a sua declaração política.

"Não quer esta austeridade má, mas defende uma austeridade boazinha?", interrogou a parlamentar do BE, enquanto Adão Silva, do PSD, congratulou-se por dialogar com um ex-ministro do Governo de José Sócrates, "que assinou este memorando", e tinha prometido aumentar o SMN para 500 euros em 2011.

O comunista António Filipe criticou os socialistas por estarem a "pôr nas mãos do patronato a decisão sobre o SMN, ao remeter para a concertação social", além das instâncias europeias, dizendo que "se para aumentar o SMN, estão à espera da Europa, estão os trabalhadores portugueses muito bem arranjados!".

Alberto Martins afirmou que o executivo socialista tinha negociado "com entidades europeias um PEC IV que PSD e CDS-PP, "juntamente com outros partidos de esquerda, votaram contra".

"Nós sempre dissemos que a disciplina e rigor orçamental são articuláveis com políticas de incentivo ao crescimento", frisou o deputado socialista, acusando o Governo liderado por Passos Coelho de se limitar a seguir "os cânones da ortodoxia da austeridade impostos pela [chanceler alemã] senhora Merkel".

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