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Canadá : Choques no cérebro combatem anorexia

billshcot

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Nov 10, 2010
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Cientistas no Canadá implantaram pela primeira vez elétrodos no cérebro de doentes com anorexia nervosa grave, e os resultados foram promissores. Das seis mulheres entre os 24 e os 57 anos participantes no estudo, três ganharam peso e revelaram melhorias claras na sua disposição, segundo um estudo publicado na revista científica ‘Lancet’. Dados que podem ser promissores para as mais de 40 mil pessoas que sofrem da doença em Portugal.

Os investigadores do Centro Krembill de Neurologia, em Toronto, sublinham que a técnica está em fase experimental, e são necessários mais testes para perceber se poderá estar encontrada uma solução para doentes em que todos os outros tratamentos falharam.

Kim Rollins, 36 anos, foi uma das mulheres submetidas a este estudo durante nove meses. "Isto mudou a minha vida. Reduziu a ansiedade e a tendência que tinha para destruir o meu corpo. Mas agora tenho de me esforçar muito e fazer terapia", disse à BBC.

Nir Lipsman, responsável pelo estudo, acredita que a estimulação do cérebro fará com que os doentes se sintam "mais encorajados a se submeterem a outras terapias". No entanto, nem tudo foram resultados positivos no estudo. Três das mulheres não ganharam peso, e uma delas teve mesmo uma convulsão.

Para pessoas como Maria (nome fictício), cuja filha de 24 anos sofre de anorexia e bulimia, este tratamento é uma "boa notícia". Os distúrbios foram detetados aos 17 anos, e a filha chegou a pesar 35 kg. Foi na Psiquiatria do Hospital de S. João, no Porto, que conseguiu melhorar e hoje pesa 54 kg. "A recuperação física é visível e a psicológica também. Mas não sei se algum dia se cura totalmente estas doenças e ficam sequelas físicas", afirma. A filha ainda é vista no Hospital de São João. n

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