billshcot
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"A minha mulher viu a morte à frente", conta António Pato, ao lembrar o desespero em que estava Graça quando lhe telefonou, ontem, à hora de almoço, depois de ter sido sequestrada durante uma hora por três assaltantes armados na casa onde trabalha, na Pampilhosa, Mealhada. O grupo, que estava encapuzado e tinha uma arma de fogo, roubou várias peças de ouro e computadores.
Graça Albino, 54 anos, empregada doméstica, estava a trabalhar em casa dos patrões quando, pelas 10h30, os assaltantes entraram na vivenda. Ameaçaram-na com uma arma de fogo e arrastaram-na para a casa de banho, onde a trancaram. "Ela diz que gritou muito e eles ameaçaram que a matavam já ali se não se calasse", conta António Pato. Durante uma hora, permaneceu trancada na casa de banho, enquanto os assaltantes remexeram a habitação de uma ponta a outra. Graça Albino só foi libertada já próximo da hora de almoço pela patroa, professora aposentada, que vive na casa com a filha e o genro. "Estava muito assustada e desorientada quando me ligou. Só chorava", diz o marido, que ficou também em pânico após o telefonema. Ao final do dia, Graça, que recusou falar ao CM, continuava muito assustada.
Entre os vizinhos, ninguém se apercebeu de movimentações estranhas. Um deles diz ter observado um carro próximo da vivenda, mas não valorizou, por ser habitual pararem carros na zona. Ao ter conhecimento do assalto, a população ficou em pânico. "Já não vou dormir esta noite", dizia uma habitante.
Há uma semana que os assaltos naquela zona são frequentes. "Nós nem descansamos. Não é com medo de perder os valores, mas a própria vida", afirma António Pato.
cm
Graça Albino, 54 anos, empregada doméstica, estava a trabalhar em casa dos patrões quando, pelas 10h30, os assaltantes entraram na vivenda. Ameaçaram-na com uma arma de fogo e arrastaram-na para a casa de banho, onde a trancaram. "Ela diz que gritou muito e eles ameaçaram que a matavam já ali se não se calasse", conta António Pato. Durante uma hora, permaneceu trancada na casa de banho, enquanto os assaltantes remexeram a habitação de uma ponta a outra. Graça Albino só foi libertada já próximo da hora de almoço pela patroa, professora aposentada, que vive na casa com a filha e o genro. "Estava muito assustada e desorientada quando me ligou. Só chorava", diz o marido, que ficou também em pânico após o telefonema. Ao final do dia, Graça, que recusou falar ao CM, continuava muito assustada.
Entre os vizinhos, ninguém se apercebeu de movimentações estranhas. Um deles diz ter observado um carro próximo da vivenda, mas não valorizou, por ser habitual pararem carros na zona. Ao ter conhecimento do assalto, a população ficou em pânico. "Já não vou dormir esta noite", dizia uma habitante.
Há uma semana que os assaltos naquela zona são frequentes. "Nós nem descansamos. Não é com medo de perder os valores, mas a própria vida", afirma António Pato.
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