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Os anos mais difíceis de Cavaco

billshcot

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Nov 10, 2010
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O Presidente da República cumpre hoje dois anos do seu segundo mandato, com uma queda de popularidade de mais de 60 por cento face à nota máxima, segundo a sondagem CM/Aximage. Cavaco Silva em 2008 atingia uma nota de 16,5 e agora consegue apenas 6,1.

O presidente assinala o dia com a divulgação do prefácio do livro ‘Roteiros VII', depois de na passada semana ter explicado aos jornalistas a "gestão dos silêncios". Cavaco Silva esteve em Belém sem agenda pública durante 35 dias. Uma gestão de agenda criteriosa para evitar erros. O chefe de Estado declarou publicamente, o ano passado, a sua oposição ao Orçamento do Estado (OE), por discordar do que considerou ser uma manifesta "falta de equidade" na questão dos cortes dos subsídios aos funcionários públicos.

Este ano, escolheu outro caminho: sobre o Orçamento não disse uma palavra, mas enviou o documento para o Tribunal Constitucional para fiscalização sucessiva. Em março de 2011 Cavaco Silva toma posse e, no discurso na Assembleia da República, fala numa situação insustentável e apela ao "sobressalto cívico" dos portugueses, foi o ponto de rutura com o então primeiro-ministro José Sócrates que se demite nesse mesmo mês.

Em junho dá posse ao novo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a quem faz o primeiro alerta seis meses depois, no discurso de Ano Novo, lembrando a necessidade do rigor orçamental a par de uma agenda para o crescimento e emprego. É no prefácio do ‘Roteiros VI' que Cavaco Silva revela a coabitação com Sócrates, acusando o ex-primeiro-ministro de "deslealdade institucional".

Com o atual inquilino de S. Bento há também divergências mas Cavaco Silva tenta o equilíbrio de forças afirmando-se como "a voz do povo". A frase foi dita um dia depois de ter afirmado que "não ganha o suficiente para pagar as suas despesas".Os portugueses não aceitaram.

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