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Agências de ‘rating’ não davam sinal de confiança a Portugal desde 2010

billshcot

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Nov 10, 2010
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S&P reviu o ‘outlook’ do país para “estável”. Fitch e Moody’s não dizem se vão seguir o mesmo caminho.

A decisão da Standard & Poor's (S&P) de mudar o ‘outlook' de Portugal para "estável" é mais um passo no sentido regresso pleno aos mercados e do acesso ao programa de compra de dívida do Banco Central Europeu (BCE). E é o primeiro sinal de confiança que as agências de ‘rating' dão ao país desde 2010, que levou os juros da dívida a cair para mínimos de dois anos.

Entre 1998 e 2010, Portugal teve um ‘rating' estável de ‘AA'. Mas, com a crise internacional, as agências de notação financeira iniciaram uma série de revisões em baixa, que se intensificaram com a crise de dívida que obrigou o país a pedir ajuda externa. A economia portuguesa passou a ser considerada "lixo", ou seja, imprópria para investimento, e com perspectivas de novos ‘downgrades'.

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billshcot

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Decisão da S&P levou juros da dívida a baixar dos 6%

Taxas a três e cinco anos negociaram no valor mais baixo desde final de 2010.

A decisão da Standard &Poor's de melhorar as perspectivas para a dívida portuguesa levaram a uma descida dos juros da dívida portuguesa e a uma subida da bolsa. No prazo a dez anos, a maturidade com que o Estado conta emitir este ano para poder aceder ao programa do BCE, as taxas exigidas pelos investidores baixaram da fasquia dos 6%, o que não acontecia desde o final de Janeiro. Nas últimas semanas, os mercados de dívida mostraram sinais de algum receio devido à instabilidade política em Itália.

Mas as descidas mais significativas aconteceram nas taxas a cinco e três anos, que atingiram o valor mais baixo desde finais de 2010, meses antes de Portugal perder o acesso ao mercado e ter solicitado o apoio da União Europeia e do FMI. Na maturidade a três anos, a taxa exigida pelos investidores afundou de 4,071% para 3,88%. Já no prazo a cinco anos, a ‘yield' baixou ontem de 4,829% para 4,683%.

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