billshcot
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O medo ainda faz com que Cláudio Lamy, 26 anos, não se deixe fotografar. O homem de Portimão voou para Munique, a 24 de fevereiro, "para um emprego bem remunerado numa pizaria".
No dia seguinte a chegar à Alemanha, foi levado a "um restaurante enorme, mas aparentemente desativado". Começou a fazer gelados, mas quando a mistura ia para as cuvetes, "colocavam por baixo uma embalagem enrolada em alumínio", conta. Quando perguntou o que era, mandaram-no "trabalhar e calar".
Nesse dia, trabalhou 13 horas, sem comer nem beber e, à noite, tiraram-lhe o saco do computador e um telemóvel. Ao terceiro dia, o emigrante, diabético, decidiu fugir. Tinha um telemóvel escondido e ligou à família, a pedir ajuda. Falou com o consulado de Portugal em Estugarda, onde o informaram que sabiam de casos como o dele e aconselharam-no, caso voltasse a querer emigrar, a falar com as entidades diplomáticas e recolher os nomes e outros dados das empresas contratantes.
Acabou por apanhar um comboio para Munique e regressou ao País: está desempregado. Ainda não consegue dormir tranquilo e tem acompanhamento médico. "Não voltarei a emigrar nestas condições e quero evitar que outros o façam".
cm
No dia seguinte a chegar à Alemanha, foi levado a "um restaurante enorme, mas aparentemente desativado". Começou a fazer gelados, mas quando a mistura ia para as cuvetes, "colocavam por baixo uma embalagem enrolada em alumínio", conta. Quando perguntou o que era, mandaram-no "trabalhar e calar".
Nesse dia, trabalhou 13 horas, sem comer nem beber e, à noite, tiraram-lhe o saco do computador e um telemóvel. Ao terceiro dia, o emigrante, diabético, decidiu fugir. Tinha um telemóvel escondido e ligou à família, a pedir ajuda. Falou com o consulado de Portugal em Estugarda, onde o informaram que sabiam de casos como o dele e aconselharam-no, caso voltasse a querer emigrar, a falar com as entidades diplomáticas e recolher os nomes e outros dados das empresas contratantes.
Acabou por apanhar um comboio para Munique e regressou ao País: está desempregado. Ainda não consegue dormir tranquilo e tem acompanhamento médico. "Não voltarei a emigrar nestas condições e quero evitar que outros o façam".
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