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África do Sul : Autópsia indica que taxista gravemente ferido foi preso sem assistência

billshcot

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Nov 10, 2010
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Os procuradores sul-africanos consideraram, esta segunda-feira, relevantes os dados da autópsia ao corpo do taxista moçambicano, alegadamente vítima da polícia, e que indicam que quando foi fechado numa cela estava sem calças e gravemente ferido.

Ele chorava e gritava e já apresentava ferimentos abertos na cabeça", sublinhou o procurador no segundo dia de audiências no processo dos polícias acusados da morte do taxista moçambicano, que decorreu em Benoni, nos arredores de Joanesburgo, próximo do bairro onde Mido Macia foi encontrado morto.

"Encontrava-se na cela, ferido e sem calças", acrescentou o mesmo procurador.

"Não havia um único membro do corpo de Macia que não apresentasse ferimentos", disse depois o procurador que indicou que a vítima "morreu de ferimentos internos", que demonstram, afirmou, o grau de violência a que foi sujeito.

Mido Macia, taxista moçambicano de 27 anos, morreu no dia 26 de fevereiro no edifício da polícia de Daveyton, um bairro de lata nos limites de Joanesburgo, duas horas após ter sido interpelado pela polícia, alegadamente por ter o carro que conduzia mal estacionado.

O emigrante moçambicano foi algemado ao veículo da polícia e arrastado pelo chão até à esquadra onde foi mantido isolado numa cela.

jn
 

billshcot

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Presidente da África do Sul condena agressão a taxista moçambicano

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, condenou, esta sexta-feira, a agressão pela polícia sul-africana de um taxista moçambicano que acabaria por morrer, considerando "horríveis, perturbadoras e inaceitáveis" as imagens do incidente.

As imagens, captadas por um vídeo amador e que estão a correr o mundo, mostram o taxista Mido Macia, de 27 anos, preso a uma carrinha da polícia e arrastado por uma estrada de alcatrão ao longo de 400 metros.

A vítima acabou por ser encontrada morta numa cela da esquadra da polícia de Davidton, na província de Gauteng, e a autópsia revelou que morreu na sequência de ferimentos na cabeça, que lhe provocaram hemorragia interna.

"As imagens do incidente são horríveis, perturbadoras e inaceitáveis", disse Jacob Zuma em comunicado, acrescentando que "nenhum ser humano deve ser tratado daquela maneira".

A comissária nacional da polícia, Riah Phiyega, informou ter instruído o comissário provincial da polícia de Gauteng, Phumzo Gela, "para que inicie imediatamente uma investigação interna ao incidente" e lhe dê conta dos resultados urgentemente.

Segundo a sua porta-voz, Brig Phuti Setati, a comissária nacional está a acompanhar "de forma muito séria" o incidente, que "condena fortemente". Brig Setati garantiu que a polícia irá "cooperar completamente" com os inspetores responsáveis pela investigação para garantir que se faz justiça. Os polícias envolvidos neste caso foram entretanto suspensos de funções.

jn
 
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