billshcot
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"As vítimas tornaram-se jovens isoladas e fechadas. Ainda estão traumatizadas e entram em pânico com a aproximação de outras pessoas. O arguido destruiu a vida de quatro crianças."
Álvaro Reis, 62 anos, ouviu ontem à tarde, no Tribunal de Sesimbra, o procurador do Ministério Público pedir aos juízes para que condenem o ex--guarda-redes do Benfica a prisão efetiva "francamente acima dos cinco anos".
Álvaro Reis está acusado de 15 crimes sexuais contra as duas enteadas e mais duas amigas daquelas. Violou-as repetidamente e forçou-as ao silêncio, ameaçando as enteadas de que lhes mataria a mãe. Os abusos começaram em 2008, quando a menina mais velha tinha apenas 12 anos. E repetiram-se até 2011, quando os crimes chegaram ao conhecimento da PJ de Setúbal.
"O arguido provocou grande sofrimento nas vítimas. Uma das meninas chegou mesmo a pedir para mudar de escola para conseguir escapar aos abusos", acusou o magistrado nas alegações finais. E continuou: "A pena vai ter de mostrar que os atos praticados lesaram a vida das crianças e por isso [a pena] não pode ser suspensa."
O antigo jogador do clube encarnado pediu, no final da audiência de ontem, para falar ao coletivo de juízes, e tal como tinha feito na primeira sessão disse que estava inocente. "As relações sexuais foram consentidas. Fui enganado, vítima de uma cilada. Elas vinham ter comigo. Nunca devia ter sido fraco", alegou Álvaro Reis.
Ontem, a mãe de uma das vítimas assistiu à sessão e não conseguiu controlar as lágrimas. "Isto é um pesadelo que nunca mais vai ter fim. Espero que seja castigado." O advogado de defesa de Álvaro Reis pediu uma pena suspensa. A leitura da sentença ficou agendada para o dia 10 de abril.
cm
Álvaro Reis, 62 anos, ouviu ontem à tarde, no Tribunal de Sesimbra, o procurador do Ministério Público pedir aos juízes para que condenem o ex--guarda-redes do Benfica a prisão efetiva "francamente acima dos cinco anos".
Álvaro Reis está acusado de 15 crimes sexuais contra as duas enteadas e mais duas amigas daquelas. Violou-as repetidamente e forçou-as ao silêncio, ameaçando as enteadas de que lhes mataria a mãe. Os abusos começaram em 2008, quando a menina mais velha tinha apenas 12 anos. E repetiram-se até 2011, quando os crimes chegaram ao conhecimento da PJ de Setúbal.
"O arguido provocou grande sofrimento nas vítimas. Uma das meninas chegou mesmo a pedir para mudar de escola para conseguir escapar aos abusos", acusou o magistrado nas alegações finais. E continuou: "A pena vai ter de mostrar que os atos praticados lesaram a vida das crianças e por isso [a pena] não pode ser suspensa."
O antigo jogador do clube encarnado pediu, no final da audiência de ontem, para falar ao coletivo de juízes, e tal como tinha feito na primeira sessão disse que estava inocente. "As relações sexuais foram consentidas. Fui enganado, vítima de uma cilada. Elas vinham ter comigo. Nunca devia ter sido fraco", alegou Álvaro Reis.
Ontem, a mãe de uma das vítimas assistiu à sessão e não conseguiu controlar as lágrimas. "Isto é um pesadelo que nunca mais vai ter fim. Espero que seja castigado." O advogado de defesa de Álvaro Reis pediu uma pena suspensa. A leitura da sentença ficou agendada para o dia 10 de abril.
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