billshcot
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Em 2012 a PSP registou 579 manifestações na Grande Lisboa, o que dá uma média de três protestos por cada dois dias, num ano em que se ficaram a conhecer mais medidas de austeridade, além da intenção de cortar quatro mil milhões de euros no Estado.
Os dados foram revelados ontem pelo Comando Metropolitano da PSP de Lisboa. O comandante Constantino Ramos afirmou que a preocupação, nos últimos três anos, foi a de garantir o direito de reunião e manifestação.
A PSP de Lisboa considerou que foram contrariadas as previsões mais pessimistas e o diálogo entre a polícia e as organizações de manifestantes mostrou-se determinante na capacidade de contrariar essa tendência que previa " tumultos violentíssimos".
As contas finais de 2012 abrangem Lisboa, Loures, Sintra, Cascais, Vila Franca de Xira, Torres Vedras, Amadora e Oeiras.
Estes números são reveladores da "pulverização" de protestos, segundo o politólogo António Costa Pinto. Ao CM, Costa Pinto sublinha a "dimensão quantitativa mais do que a qualitativa", porque os números apontam, além das grandes manifestações, para protestos contra o encerramento de pequenas unidades fabris, despedimentos coletivos e o aumento dos salários em atraso. "A tendência é para a sua pulverização", na segunda metade de 2013 e início de 2014, defende o politólogo, a avaliar pelos dados mais recentes da economia portuguesa.
cm
Os dados foram revelados ontem pelo Comando Metropolitano da PSP de Lisboa. O comandante Constantino Ramos afirmou que a preocupação, nos últimos três anos, foi a de garantir o direito de reunião e manifestação.
A PSP de Lisboa considerou que foram contrariadas as previsões mais pessimistas e o diálogo entre a polícia e as organizações de manifestantes mostrou-se determinante na capacidade de contrariar essa tendência que previa " tumultos violentíssimos".
As contas finais de 2012 abrangem Lisboa, Loures, Sintra, Cascais, Vila Franca de Xira, Torres Vedras, Amadora e Oeiras.
Estes números são reveladores da "pulverização" de protestos, segundo o politólogo António Costa Pinto. Ao CM, Costa Pinto sublinha a "dimensão quantitativa mais do que a qualitativa", porque os números apontam, além das grandes manifestações, para protestos contra o encerramento de pequenas unidades fabris, despedimentos coletivos e o aumento dos salários em atraso. "A tendência é para a sua pulverização", na segunda metade de 2013 e início de 2014, defende o politólogo, a avaliar pelos dados mais recentes da economia portuguesa.
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