billshcot
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Com os sete dias de luto oficial pela morte do presidente Hugo Chávez ainda em curso, o líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, e o sucessor designado do presidente, Nicolás Maduro, trocaram ontem palavras duras, num primeiro ensaio do que se antevê ser uma campanha eleitoral muito tensa para as presidenciais de 14 de Abril.
"Nicolás, não te deixarei o caminho livre", afirmou Capriles, no dia em que ele e o rival oficializaram candidaturas. Depois, fez acusações ao presidente interino. "Mentiu ao país durante meses", afirmou Capriles, alegando que Maduro escondeu a morte de Chávez e agora "utiliza o seu cadáver" com fins políticos: "Estás a explorar alguém que já não está entre nós porque nada tens para oferecer ao país".
O presidente interino não gostou e respondeu com violência. "Revelou o rosto do fascista que é", afirmou Maduro, chamando ao líder da oposição "príncipe decadente da burguesia parasitária" e acusando-o de "provocar o povo venezuelano para o levar à violência".
Entretanto, considerando-se "filho de Chávez", Maduro anunciou que o corpo do presidente será trasladado para o Panteão Nacional, para junto do sarcófago do libertador Simão Bolívar. Para o efeito será aprovada uma alteração da Constituição que o permita. Antes disso, na sexta-feira, Chávez será levado para o Quartel da Montanha, junto do palácio presidencial, em Caracas, de onde lançou o golpe de Estado falhado de 1992.
cm
"Nicolás, não te deixarei o caminho livre", afirmou Capriles, no dia em que ele e o rival oficializaram candidaturas. Depois, fez acusações ao presidente interino. "Mentiu ao país durante meses", afirmou Capriles, alegando que Maduro escondeu a morte de Chávez e agora "utiliza o seu cadáver" com fins políticos: "Estás a explorar alguém que já não está entre nós porque nada tens para oferecer ao país".
O presidente interino não gostou e respondeu com violência. "Revelou o rosto do fascista que é", afirmou Maduro, chamando ao líder da oposição "príncipe decadente da burguesia parasitária" e acusando-o de "provocar o povo venezuelano para o levar à violência".
Entretanto, considerando-se "filho de Chávez", Maduro anunciou que o corpo do presidente será trasladado para o Panteão Nacional, para junto do sarcófago do libertador Simão Bolívar. Para o efeito será aprovada uma alteração da Constituição que o permita. Antes disso, na sexta-feira, Chávez será levado para o Quartel da Montanha, junto do palácio presidencial, em Caracas, de onde lançou o golpe de Estado falhado de 1992.
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