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Merkel quer evitar votação sobre empréstimos

billshcot

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Nov 10, 2010
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Chanceler alemã quer evitar que Bundestag vote extensão do prazo de pagamento dos empréstimos.

A coligação governamental liderada pela chanceler Angela Merkel quer evitar que o parlamento alemão vote a extensão do prazo de pagamento dos empréstimos concedidos a Portugal e a Irlanda, noticia esta segunda-feira o jornal económico alemão ‘Handelsblatt’.

O jornal refere que Berlim está a analisar e a discutir formas de evitar que a extensão dos prazos para pagamento dos empréstimos solicitada por Portugal e Irlanda, no quadro dos programas de assistência financeira, tenha de ser votada pelo Bundestag, a câmara baixa do Parlamento alemão.

A via que está a ser explorada para contornar essa votação, precisa o diário, prende-se com o facto de Lisboa e Dublin "não terem só recebido empréstimos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que é rigorosamente controlado pelo Bundestag".

O diário alemão lembra que "um terço dos empréstimos concedidos" a Portugal e à Irlanda foram feitos ao abrigo do Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF).

O MEEF pode ser acionado a favor de um Estado do euro que "esteja a atravessar ou esteja ameaçado de problemas de financiamento severos" e se esta intervenção se revelar "indispensável para salvaguardar a estabilidade da Zona Euro como um todo".

O ‘Handelsblatt’ refere que os ministros das Finanças da União Europeia podem alterar as condições deste mecanismo permanente de estabilidade "sem consentimento" dos parlamentos dos Estados-membros.

Assim, a coligação governamental formada pelo partido de Angela Merkel, a União Democrata Cristã (CDU), a sua versão bávara, a União Social Cristã (CSU), e os liberais do FDP, evitaria essa votação, aponta o jornal.

A oposição alemã não tardou em reagir e já teceu duras críticas ao caminho seguido pelo governo da chanceler alemã, Angela Merkel.

"Contornar o Parlamento com recurso a esse tipo de batota é inaceitável", criticou Carsten Schneider, especialista em questões de orçamento e membro destacado do Partido Social Democrata (SPD), principal partido da oposição na Alemanha, citado pelo ‘Handelsblatt’.

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