billshcot
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Passavam poucos minutos da meia-noite de ontem quando Palmira Ramalho, 82 anos, acordou, sobressaltada, e percebeu que um ladrão tentava arrombar as três portas que tinha fechado à chave antes de se deitar, no nº 125 da rua da Preciosa, em Ramalde, Porto.
Acordou o marido, Armando Santos, 85 anos, que agarrou numa catana, guardada junto à cama, e ainda lutou com o intruso. Porém, o assaltante acabou por fugir com duas alianças, três anéis de ouro e ainda o casaco com a carteira de Armando.
No meio da luta, Palmira saiu em defesa do companheiro, mas foi atingida pela catana em três dedos da mão direita. "Não vos faço mal. Eu só quero o ouro", terá dito o jovem, que atuou de cara destapada e sem armas. Poucos minutos após a fuga do ladrão, chegaram os agentes da PSP.
O casal de idosos telefonou então a Jorge Teixeira, sobrinho adotivo, que ficou em choque. "Eles podiam ter morrido os dois", disse, ainda abalado, ao CM, à porta da casa onde tudo aconteceu, numa ‘ilha’ com outras duas habitações, abandonadas há 10 anos, por onde já terão passado vários ladrões. Jorge Teixeira garantiu que já estava "farto de lhes dizer que eles tinham de sair daquela casa". Depois de assistido no Hospital de Santo António e de apresentada queixa formal, o casal foi acolhido pelo sobrinho. Os vizinhos, na maioria idosos, ficaram em pânico com o assalto. "Ninguém respeita os mais velhos. Até os senhorios deixam as casas abandonadas", frisou Ernesto Coelho.
cm
Acordou o marido, Armando Santos, 85 anos, que agarrou numa catana, guardada junto à cama, e ainda lutou com o intruso. Porém, o assaltante acabou por fugir com duas alianças, três anéis de ouro e ainda o casaco com a carteira de Armando.
No meio da luta, Palmira saiu em defesa do companheiro, mas foi atingida pela catana em três dedos da mão direita. "Não vos faço mal. Eu só quero o ouro", terá dito o jovem, que atuou de cara destapada e sem armas. Poucos minutos após a fuga do ladrão, chegaram os agentes da PSP.
O casal de idosos telefonou então a Jorge Teixeira, sobrinho adotivo, que ficou em choque. "Eles podiam ter morrido os dois", disse, ainda abalado, ao CM, à porta da casa onde tudo aconteceu, numa ‘ilha’ com outras duas habitações, abandonadas há 10 anos, por onde já terão passado vários ladrões. Jorge Teixeira garantiu que já estava "farto de lhes dizer que eles tinham de sair daquela casa". Depois de assistido no Hospital de Santo António e de apresentada queixa formal, o casal foi acolhido pelo sobrinho. Os vizinhos, na maioria idosos, ficaram em pânico com o assalto. "Ninguém respeita os mais velhos. Até os senhorios deixam as casas abandonadas", frisou Ernesto Coelho.
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