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Passos defende flexibilização do programa da troika

billshcot

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Nov 10, 2010
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Primeiro-ministro defendeu que faz sentido flexibilização do programa de ajustamento financeiro.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu esta quarta-feira que faz sentido discutir uma flexibilização do cumprimento do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) a Portugal nesta sétima avaliação, que disse não estar ainda concluída.
"Faz todo o sentido que coloquemos em discussão, como o fizemos, de resto, no quinto exame regular, a necessidade de fazermos o ajustamento em matéria de flexibilização do cumprimento do nosso programa em termos que nos permitam realizar, prosseguir e tornar estável e durável os esforços de correção dos nossos desequilíbrios, por um lado, e de manter a nossa aposta na criação de condições estruturais para que a economia volte a crescer no médio e no longo prazo", afirmou o primeiro-ministro.

Pedro Passos Coelho, que falava na Assembleia da República, durante um debate de preparação do Conselho Europeu desta semana, alegou que, "à partida para esta avaliação" da 'troika', Portugal apresentou "um conjunto de resultados que são importantes" em termos de correção de "desequilíbrios profundos", que justificam a discussão de um "ajustamento em matéria de flexibilização".

O primeiro-ministro referiu que o défice estrutural foi reduzido em cerca de seis pontos percentuais, que o défice da balança comercial diminuiu de quase 10% para cerca de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e que o peso da despesa primária em percentagem do PIB passou de quase 48% para 41,5% em dois anos.

Antes, Passos Coelho disse que "não terminou ainda o sétimo exame regular que decorre em Lisboa", adiantando que "grande parte do trabalho já está concluído, mas há ainda algumas dimensões e alguns documentos que não estão fechados".

"Oportunamente, o ministro das Finanças, como é habitual, não deixará, em primeira linha, de fazer a comunicação dos resultados dessa avaliação quando ela estiver concluída", acrescentou.

O primeiro-ministro disse que vai dar conta dos "bons resultados" portugueses no Conselho Europeu desta semana e manifestou a expectativa de que isso resulte no apoio a Portugal por parte dos parceiros europeus.

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