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RTP : "Cada 45 mil euros poupados é um trabalhador que não sai"

billshcot

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Nov 10, 2010
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O presidente do conselho de administração da RTP disse esta quinta-feira que cada trabalhador da empresa representa em média 45 mil euros, pelo que cada poupança nesse valor representa "um trabalhador que não tem de sair".

"Cada 45 mil euros poupados é um trabalhador que não tem de sair da empresa", disse Alberto da Ponte no Parlamento, onde está a ser ouvido esta tarde na Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação sobre o plano de reestruturação da empresa.

O gestor diz que o custo médio por trabalhador diz respeito não só ao vencimento mas também a outros gastos como ajudas de custo para correspondentes ou gastos com deslocações em serviços, por exemplo.

A administração da RTP já tem conhecimento de cerca de 50 trabalhadores que querem rescindir amigavelmente com a empresa, cenário a integrar num programa que arranca na sexta-feira e decorrerá até 15 de maio.

O processo de rescisões amigáveis, disse Alberto da Ponte, decorrerá até 15 de maio e faz parte do novo programa de reestruturação da empresa.

"Procurarei evitar a todo o custo as rescisões que não sejam voluntárias. Só no último recurso recorreremos ao despedimento coletivo e neste momento [isso] nem sequer se equaciona", declarou o presidente do conselho de administração do grupo de rádio e televisão.

"Será lançado um plano de rescisões amigáveis a prolongar-se entre 15 de março e 15 de maio e depois - não vislumbramos outra alternativa para atingir a redução de custos ditada pela diminuição de receitas em 2014 - será equacionada como hipótese última o despedimento coletivo", afirma a administração da RTP no Plano de Reestruturação e Redimensionamento da empresa, que foi entregue aos deputados na quarta-feira pelo ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.

O plano assenta no pressuposto de financiamento de 140 milhões de euros decorrentes da contribuição do audiovisual (CAV) e mais 40 milhões de receitas comerciais, sendo que a equipa de Alberto da Ponte estima ainda um cenário de aumento das receitas comerciais na ordem dos 13% por ano em 2014 e 2015 para, respetivamente, 45 e 51 milhões de euros, fixando em 52 milhões de euros a previsão de receitas comerciais em 2016.

O plano de reestruturação da televisão pública prevê ainda a hipótese de se "mitigar a inevitável necessidade de rescisões" através da "mobilidade interna" e ‘outplacement’, cujo potencial - diz o documento - deverá ser analisado setor a setor.

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