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Viana do Castelo : "Mandei um empurrão e ele caiu inanimado"

billshcot

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Nov 10, 2010
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"Mandei-lhe um empurrão, ele caiu por cima das mesas e ficou inanimado no chão. Quando o vi assim fiquei paralisado, em choque, sem saber o que fazer", disse ontem José Diogo Pereira, de 26 anos, um dos quatro homens acusados de espancar até à morte Tiago Puga, de 19 anos, em março de 2010. Outros dois arguidos falaram e apenas um se manteve em silêncio, no Tribunal de Viana do Castelo.

Anabela e Manuel Puga - pais da vítima - estiveram todo o dia a sofrer do lado de fora da sala de audiências, por serem testemunhas, sempre apoiados por familiares e amigos. "É muita ansiedade, tenho passado noites sem dormir, a olhar para a cama do meu filho", contou Manuel Puga.

Renato Freitas, 23 anos, amigo de Tiago, que também chegou a ser agredido, garantiu que viu Nuno Gonçalves "pontapear Tiago na cabeça, quando a vítima estava no chão cheia de sangue e a ter um ataque epilético".

"Durante o almoço [antes do crime], nunca planeámos atacar ninguém do grupo do Tiago", garantiu Nuno Gonçalves, 38 anos, outro arguido. No banco dos réus sentaram-se ainda Hélder Gonçalves, 37 anos, e o irmão Paulo Gonçalves, 35, dono do talho cujo tapete terá sido incendiado no dia anterior ao crime e que segundo a acusação terá motivado a vingança em que Tiago Puga foi linchado até à morte. Apenas Paulo Gonçalves manteve o silêncio.

Os quatro estão ainda acusados de um crime de omissão de auxílio, por terem abandonado a vítima gravemente ferida. Hélder Gonçalves garantiu ao coletivo de juízes que "não sabia que era obrigado a prestar auxílio a pessoas que estão feridas".

O julgamento conta com mais de 100 testemunhas. A próxima sessão está marcada para o dia 21 de março.

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