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Desemprego sobe para 18,5% em 2014

billshcot

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O ministro das Finanças anunciou uma taxa de desemprego de 18,2% para este ano e de 18,5% em 2015.

Vítor Gaspar está a apresentar na sede do Ministério das Finanças, nesta sexta-feira, em Lisboa, os resultados das negociações com a troika.

O Governo aponta para um défice do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano de 5,5 por cento.

Ainda de acordo com as previsões do Executivo, a contração do PIB será de 4% em 2014 e de 2,5% em 2015.

Vítor Gaspar apresenta os resultados daquela que é já a mais longa das revisões do programa pela 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia), que começou no dia 25 de fevereiro e tinha uma duração de estimada de duas semanas.

De acordo com o ministro, o Eurostat chumbou a operação de concessão da gestora dos aeroportos portugueses - que vale cerca de 0,7 pontos percentuais do PIB no défice orçamental de 2012 - e vai anunciar a decisão ainda esta sexta-feira.

Para além da ANA, serão ainda feitas algumas reclassificações pontuais que atiram o défice para um valor ainda mais alto, quando a estimativa e a meta que o Governo tem reafirmado do défice em contas nacionais era de 5% do PIB.

"Tudo somado, o valor do défice orçamental de 2012 poderá atingir os 6,6% do Produto Interno Bruto no âmbito do Procedimento dos Défices Orçamentais excessivos", afirmou o ministro das Finanças.

Portugal cumpre, no entanto, a meta do défice de acordo com os critérios da 'troika', ou seja para efeitos de programa e que não põe em risco a próxima 'tranche' do apoio internacional, porque a 'troika' já aceitava estas operações.

A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública espera juntar nesta sexta-feira milhares de trabalhadores em frente ao Ministério das Finanças, protestando contra as políticas do Governo, depois de Vitor Gaspar apresentar os resultados da sétima avaliação da 'troika'.

Em declarações à agência Lusa, a coordenadora do sindicato, Ana Avoila, avisou que o Governo está a preparar-se para "cortar mais nos direitos dos trabalhadores e nas funções sociais do Estado", apelando a todos os trabalhadores que "venham para a rua" e participem na manifestação organizada pelo sindicato e que sairá às 15h00 do Marquês de Pombal, em Lisboa, rumo ao Ministério das Finanças.

"Não aguentamos mais isto, estamos fartos de cortes nos salários, cortes nos subsídios, de nos retirarem direitos, como o do trabalho extraordinário, cortes na ADSE. E o que queremos dizer é que não aguentamos mais e vamos lutar (...)", disse a sindicalista.

cm
 
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